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Rede clandestina

Golpista que agia contra telefônicas é preso no Paraná

Agência Estadual de Notícias
18 out 2010 às 18:59

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Policiais do 11º Distrito Policial, na Cidade Industrial de Curitiba, desmontaram uma rede clandestina de telefonia. A central foi descoberta a partir de queixas de moradores da CIC de que haveria solicitação de instalação de linhas telefônicas no nome delas, sem pedido do serviço.

Após investigações, a polícia prendeu, nesta segunda-feira (18), Sandro de Paula Vicente, 34 anos, suspeito de comandar uma organização que usava CNPJs de pessoas físicas e jurídicas, adquiridos ilegalmente, para solicitar as linhas telefônicas.

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As linhas eram instaladas em dois endereços de Curitiba, nos quais eram mantidos computadores conectados a um provedor de internet, oferecido a terceiros. O serviço renderia ao golpista cerca de R$ 70 por linha mensalmente.

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A polícia apreendeu, nos dois endereços, 77 CPUs e desconectou pelo menos 29 linhas telefônicas que estavam em nome de moradores da CIC.

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"Investigamos as conexões de Vicente para saber quem mais participa da organização criminosa", disse o delegado-chefe do 11º DP, Gerson Machado.


O golpe também atingia as operadoras de telefonia, uma vez que as contas não eram pagas e as linhas canceladas, após três ou quatro meses, com valores que chegavam até R$ 12 mil.


"Os moradores vítimas do golpe são pobres, não têm telefone em casa e não podem pagar as faturas cobradas em nome deles", diz o delegado.

O delegado pede que as pessoas associadas à Associação de Moradores Vila Sete de Setembro, União de Mulheres Lideres Comunitárias, Associação de Moradores do Atuba, Associação De Portadores de Necessidades Especiais (Apnferg), Igreja Evangélica Obras Missionária Mara, Associação Comunitária da Vila Rose (Acovir), Associação Beneficente dos Idosos Carentes, Auto Posto Lua Cheia, CSI Gestão de Riscos Ltda, Élio Lima Lemes, Associação de Moradores da Vila Dona Dantas e das empresas Jovar Eletro Móveis, Auto Mecânica Itupava Ltda, EC Factorting Ltda, Auto Posto Lua Cheia e CSI Gestão de Riscos Ltda, e pessoas que tiveram cobrança de linhas telefônicas que desconheciam existir para que compareçam ao 11º Distrito para auxiliar nas investigações.


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