Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Revolta

Grupo protesta em frente ao 5º Batalhão contra prisões de PMs

Viviane Costa - Grupo Folha
14 mai 2016 às 08:26

Compartilhar notícia

- Gustavo Carneiro/Grupo Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Vestidos de preto, um grupo de aproximadamente 20 policiais protestou no início da noite desta sexta-feira (13) em frente à sede do 5º Batalhão da Polícia Militar, contra a operação que prendeu seis policiais acusados de envolvimento na série de assassinatos registrada no final de janeiro em Londrina.

Em silêncio, o grupo se posicionou na PR-445, na parte de cima do viaduto que ainda não teve o tráfego liberado. Familiares e amigos dos policiais detidos durante a operação realizada na manhã de sexta-feira também participaram.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Durante o protesto, o grupo se manifestou apenas quando percebeu a saída de um micro-ônibus da PM que estava no 5º Batalhão. O veículo escoltado por viaturas recebeu aplausos dos manifestantes. Parentes e amigos reconheceram, pelas janelas do micro-ônibus, os policiais detidos na operação. A PM não informou para onde o grupo seria levado.

Leia mais:

Imagem de destaque
Pássaros foram apreendidos

Dois são presos por pesca durante a piracema na Região Metropolitana de Londrina

Imagem de destaque
Carga milionária

Ação conjunta apreende carreta com vinhos e roupas contrabandeados em Apucarana

Imagem de destaque
Um homem foi preso

Polícia Rodoviária Federal apreende mais de 200 quilos de cocaína na região de Londrina

Imagem de destaque
Motorista fugiu

Polícia Rodoviária Estadual apreende maconha em carro após perseguição em Sertaneja


Os pais do soldado Cristiano Luiz Botino, morto na noite de 29 de janeiro, também compareceram. Claonilde Aparecida de Souza, mãe do policial, cobrou respostas para a morte do filho. "Esses policiais não têm que ficar presos. O cara que matou o meu filho Cristiano, eu não sei até agora quem é. A resposta para a família ainda não foi dada. Eu quero a resposta de quem matou o meu filho. Isso é o que eu quero. Eu quero saber por quê?", desabafou.
O policial estava havia nove anos na corporação. "Nós estamos aqui para apoiar qualquer policial que tenha sido injustiçado. Eu acredito na justiça e ela precisa ser feita. Ainda não vimos resposta para a morte do Cristiano", declarou a prima do soldado, Adriana Cristina Bottino.


A esposa de um dos policias detidos também estava indignada com as prisões. "O pessoal aproveitou a bagunça e fez as coisas para sobrar para os policiais. Eles mesmos fizeram a limpa deles. Estou indignada! Pergunta se quem matou o Cristiano está preso. Quem matou o Cristiano está solto. E por que que o meu marido que trabalha, coloca a vida dele em risco, coloca a minha vida em risco, está preso?", questionou.

Os policiais preferiram não comentar os fatos por medo de represálias. "Acredito que tem gente inocente ali. Essa ‘resposta’ foi muito rápida. Denúncias de fontes externas, de quem tem outros interesses, devem ter tumultuado a investigação", argumentou um manifestante.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo