A Polícia Civil indiciou um homem de 43 anos por ter omitido o nome verdadeiro durante uma abordagem no último dia 7 na rua Marechal Floriano Peixoto, próximo ao jardim Silvino, em Cambé, e repassado uma carteira de identidade falsa do próprio irmão. Para piorar ainda mais a situação, policiais militares identificaram que o "dono" do RG tinha morrido há 24 anos.
O Ministério Público, ainda nesta quarta-feira (17), denunciou o homem por falsa identidade e uso de documento falso. Ele está preso na cadeia da cidade e não constituiu advogado no sistema de consulta do Tribunal de Justiça do Paraná. Segundo o delegado Roberto Fernandes de Lima, os PMs encontraram o acusado, que é careca, andando pela rua com uma blusa vermelha e óculos escuros.
Desconfiados, os agentes optaram em abordá-lo, que possuía dois mandados de prisão expedidos pela Justiça. Ele, conforme o delegado escreveu no inquérito, "se mostrou nervoso com a presença da equipe". Apresentou um documento que, na verdade, era de seu irmão. "O RG era do Mato Grosso do Sul, o que despertou a nossa curiosidade. Ouvimos um irmão de criação desse rapaz, que esclareceu todos os fatos. Em novo interrogatório, não teve como mentir de novo e acabou confessando o crime", disse Lima.
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Antes de ser levado para a carceragem, os policiais apreenderam talões de cheque e documentos de carros com a grafia do parente já morto. A polícia suspeita que ele tenha aplicado golpes no Mato Grosso do Sul, inclusive aberto contas em bancos do Estado vizinho. Os estabelecimentos já foram comunicados da fraude.