Uma promotora e um juiz de Cascavel estão sendo ameaçados de morte por presos locados em penitenciários de segurança máxima do país. A promotora conseguiu a proteção somente após a interferência do Conselho Nacional do Ministério Público, que reforçou o pedido na Procuradoria Geral de Justiça.
O documento mostra que a procuradoria não estava atendendo a solicitação com base na alegação de que a promotora é casada com um policial militar e ele mesmo podia fazer a escolta dela. A relatora do Conselho Nacional de Justiça, Taís Schilling Ferraz, insistiu no pedido e a proteção à promotora foi concedida na semana passada.
Segundo o Portal CGN Notícias, o relatório revela que as ameaças começaram a ser descobertas com a interceptação da carta de um preso locado na Penitenciária Federal em Campo Grande. O bilhete relatava um plano para a execução da promotora e do juiz.
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O réu, que tem ligação com o PCC, foi ouvido e revelou também um esquema de sequestro, extorsão e morte, promovido pelo crime organizado, onde seriam vítimas o juiz e a promotora.
Além disso, o preso delatou ações orquestradas para efetuar crimes em condomínios residenciais de alto padrão de Cascavel. Na época, quatro condomínios foram alvo de furto, alguns no mesmo dia. O juiz e a promotora moram nesses condomínios.
A promotora também teria sido informada pelo Serviço de Inteligência da Penitenciária Federal de Catanduvas, sobre um plano de execução que colocaria em risco a sua integridade física.
Os dois ameaçados não querem se manifestar sobre o assunto, Eles pediram para não ser identificados. (com informações CGN Notícias)