O assaltante Marcelo Borelli, acusado de inúmeros crimes no Paraná e outros Estados, foi transferido em segredo, ontem, para a Penitenciária Estadual de Londrina (PEL), onde deve cumprir duas condenações, por tráfico de armas e tortura. A informação foi confirmada no final da tarde pelo juiz da Vara de Execuções Penais, Roberto do Valle. Borelli veio de carro de Campo Grande para Londrina para não despertar curiosidade.
Segundo o juiz, a transferência de Borelli para Londrina foi ‘um pedido do Ministério da Justiça’. De acordo com ele, condenado tem o direito de cumprir pena perto da família. No caso de Borelli, a mãe e irmãos residem em Cornélio Procópio e a esposa, em Londrina. ‘Se ele entrou com o pedido pelo direito tenho que avaliar. Além disso, ele já tem condenações na Justiça paranaense e responde a processos em Londrina. Não teria por que mantê-lo em Campo Grande’, justificou.
Valle disse que, antes de consentir na transferência de Borelli, conversou com o diretor da PEL, Raimundo Hiroshi Kitanishi, para confirmar se o presídio ofereceria a segurança necessária. Com as garantias dadas, decidiu por acatar o pedido de transferência. ‘Desta vez vamos ver se a penitenciária é de segurança máxima mesmo’, justificou.
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Segundo o juiz, nenhum esquema especial de segurança foi montado para evitar uma possível fuga ou atentados contra a vida de Borelli. ‘Na verdade, eu não acredito na tão propalada periculosidade dele. Acho que aqui mesmo, na PEL, temos gente muito mais perigosa’, afirmou. Borelli deve ficar 30 dias em isolamento, como qualquer outro preso transferido.