Os promotores Renato de Lima Castro e Ricardo Benvenhu, do Gepatria (Grupo Especializado na Proteção do Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa), instauraram um inquérito para apurar a conduta de um policial civil supostamente envolvido em um esquema de fabricação e venda de anabolizantes em academias de Londrina, o que motivou a Operação Bomba, deflagrada no final de maio pela Denarc (Divisão Estadual de Narcóticos).
O documento que abriu a investigação no Ministério Público diz apenas que o objetivo é verificar "possíveis ilicitudes perpetradas no exercício de seu cargo público junto à Polícia Civil do Estado do Paraná". A reportagem apurou que o alvo não é apenas o comércio irregular dos produtos, mas também outras eventuais irregularidades cometidas pelo investigador, que foi afastado do cargo e está sendo monitorado por uma tornozeleira eletrônica.
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Procurados pela FOLHA, os promotores não quiseram dar entrevista sobre o caso. O advogado Flávio Jesuíno da Silva Peixoto, que defende o agente, não vai se manifestar neste momento porque não sabia do inquérito.
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