A namorada do coronel de reserva e deputado estadual Ubiratan Guimarães, enocntrado morto no último domingo (10) com um tiro no abdômen no apartamento dele, em São Paulo, a advogada Carla Ceppolina, 40, volta a ser ouvida nesta quarta-feira (13) pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Segundo a Folha Online, o seu primeiro depoimento durou cerca de 13 horas. A advogada foi a última pessoa vista com o coronel, na noite de sábado (9). Ela encontrou o coronel no apartamento dele e os dois discutiram após Ubiratan receber o telefonema de outra mulher.
A polícia pediu nesta terça (12) a quebra do sigilo telefônico de Ubiratan. O coronel recebeu cinco ligações entre sábado e o domingo. Na secretária eletrônica foram encontrados três recados --de um filho, de um irmão e um outro não-identificado, segundo um perito que participou das investigações.
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A polícia trabalha com a hipótese de crime passional.
O coronel Ubiratan Guimarães coordenou a invasão ao presídio do Carandiru em 1992, resultando na morte de 111 presos assassinados.
Devido ao massacre do Carandiru, Ubiratan chegou a ser condenado a 632 anos de prisão pela morte de presos no pavilhão 9, mas em fevereiro passado o Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou recurso e o absolveu. A decisão gerou protestos de órgãos nacionais e internacionais de defesa dos direitos humanos.