A Operação Ouro Negro, desencadeada nesta segunda-feira (28) no Paraná e Mato Grosso do Sul, prendeu 22 pessoas acusadas de contrabando na região do Lago de Itaipu. Dentre os presos estão dois policiais civis e dois militares - um deles já exonerado. De acordo com a Comunicação Social da Polícia Federal em Foz Iguaçu, ainda faltam cumprir sete mandados de prisão. Todos os 43 mandados de busca e apreensão já foram cumpridos.
Os 157 policias federais e civis que trabalham na operação apreenderam carros, motos, armas, documentos, dinheiro, cheques e mercadorias.
Conforme a Agência Brasil, a PF explicou que a princípio acreditava-se que a quadrilha era especializada no contrabando de pneus, motivo pelo qual denominou-se a operação de Ouro Negro. Posteriormente, detectou-se que eles variavam o produto, contrabandeado de acordo com o mercado e facilidade de escoamento.
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Segundo a PF, as investigações começaram em outubro de 2005 e já resultaram na apreensão de cerca de R$ 2,3 milhões em mercadorias. A quadrilha comprava grande quantidade de mercadorias no Paraguai e distribuía no Brasil. O fornecedor paraguaio era responsável pela colocação do produto em local pré-determinado na margem paraguaia do Lago de Itaipu, por onde a grande maioria das mercadorias atravessava para o Brasil. Os presos foram localizados nos municípios de Toledo e Cascavel, próximas do Lago de Itaipu.