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Segurança máxima?

Ordem para ataque no Rio não veio do PR, diz ministro

Das agências
20 out 2009 às 08:35

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Em meio a repercussões negativas em todo o mundo sobre a nova onda de violência desencadeada no Rio de Janeiro, o Ministério da Justiça colocou nesta segunda-feira (19) a Força Nacional de Segurança Pública e o Sistema Penitenciário Federal à disposição do governo do Estado, para reforçar o combate à criminalidade.

O Ministério da Justiça negou a versão da Secretaria de Segurança do Rio de que a ordem da invasão do Morro do Macaco veio dos líderes do Comando Vermelho, como Márcio Nepomuceno, o Marcinho VP, e Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, que estão no presídio de segurança máxima de Catanduvas, no Paraná. Segundo o ministério, os presos não têm contatos com mensageiros e não usam celulares.

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O governador Sergio Cabral Filho (PMDB) contestou o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, o comandante da PM, coronel Mário Sérgio Duarte e o chefe da Polícia Civil do Rio, Allan Turnowski. Anteontem, os três disseram que a invasão havia sido apurada com antecedência por setores de inteligência. ‘Não temos essa informação de que a polícia sabia. Nessa hora, o que mais tem é palpiteiro. Toda hora que estressa, aparecem os urubus para gerar um clima em torno do assunto que estamos tratando com a maior seriedade e de forma despolitizada. Eu e Mariano não temos a informação de que a polícia sabia’, afirmou Cabral.

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Em nota enviada à FOLHA ontem, a Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro negou que qualquer declaração sobre a ordem de invasão do Morro dos Macacos seja de autoria dos serviços de inteligência de suas polícias.

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A assessoria de comunicação do Departamento Penitenciário Federal (Depen), em nota oficial salientou que ‘o serviço de inteligência do Sistema Penitenciário Federal e todo o aparato de segurança presente nas unidades não permitem comunicação com o ambiente exterior’. Contudo, não houve resposta concreta para o questionamento da FOLHA sobre a comunicação dos presos com os comparsas de fora da cadeia por meio das visitas íntimas.


A invasão do morro, que era controlado pela facção ‘Amigos dos Amigos’ (ADA), por rivais do Comando Vermelho (CV) acabou resultando na queda de um helicóptero da Polícia Militar, atingido pelos bandidos quando sobrevoava o local. Dois soldados que estavam na aeronave morreram na hora. Ontem, o cabo Izo Gomes Patrício, que também estava no helicóptero, não resistiu aos ferimentos e faleceu.

Em setembro, a reportagem da FOLHA esteve na penintenciária e constatou que as condições de segurança são boas, porém, os presos desfrutam de momentos em que teoricamente nenhum aparato como câmeras ou gravadores poderia funcionar, quando ficam em uma sala reservada somente com a esposa ou namorada.(Colaborou Wilhan Santin/ Reportagem Local)


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