Miriam Vitor Lopes, 35 anos, foi indiciada por extorsão ao ameaçar sequestrar criança especial filha de um conhecido clínico-geral de Campo Mourão. A pedagoga encaminhou cartas anônimas ao médico exigindo dinheiro para não sequestrar o garoto autista.
Lopes trabalhava para a família. Ela cuidava do garoto diariamente. O caso foi descoberto depois de investigações, que tiveram comprovações por gravações autorizadas pela Justiça. Na casa do namorado da pedagoga, policiais localizaram o computador em que ela teria escrito as cartas com ameaças. Miriam Lopes ocbrava mais de R$ 50 mil para não sequestrar a criança. "Ela confessou o crime e mesmo sem o sequestro consumado, cometeu o crime ao mandar as cartas, independente se ela recebeu o dinheiro ou não", disse o delegado-chefe da 17ª, José Aparecido Jacovós.
O inquérito ainda não foi concluído. A Polícia tenta identificar outras pessoas envolvidas no crime. "Estamos investigando participação de outras pessoas. Deve ter envolvimento de mais alguém", afirmou.
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Mirian Lopes foi liberada depois de prestar depoimento. O delegado deve pedir a prisão preventiva da pedagoga. Além de trabalhar na casa do clinico-geral, a educado também trabalho em um creche municipal de Campo Mourão.