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Assassinado em fevereiro

Polícia Civil prende homem acusado de matar lenheiro na zona rural de Tamarana

Rafael Machado - Redação Bonde
31 mar 2017 às 10:03

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Investigadores do 6º Distrito Policlal conseguiram deter nesta quinta-feira (30) Gustavo Sebastião Cardoso da Silva, de 44 anos, acusado de ter assassinado com pelo menos cinco tiros César Aparecido de Moraes no final da tarde do dia 4 de fevereiro deste ano na zona rural de Tamarana (60 km de Londrina). A vítima foi morta enquanto trabalhava junto com mais um ajudante em uma propriedade próxima à estrada da igreja do Rio Preto. A prisão foi feita com apoio dos policiais civis da 10ª Subdivisão Policial de Londrina.

Veja o momento da prisão:

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Segundo o delegado do 6º Distrito Policial, Jayme José de Souza Filho, o investigado foi encontrado em sua residência, na zona urbana de Tamarana. O mandado de prisão foi expedido pela 1ª Vara Criminal de Londrina. Na casa dele, a Polícia Civil apreendeu uma espingarda calibre 12 e munições de diversos calibres. Um outro inquérito foi aberto paralelamente à investigação do homicídio de Moraes. Silva foi autuado por posse ilegal de munição e permanece detido na Central de Flagrantes, na avenida Dez de Dezembro.

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De acordo com o delegado, a vítima teria sido intimidada por Silva enquanto cortava a lenha na área rural. "Ele disse que não teria autorização para mexer naquela parte da propriedade, mas essa versão foi rechaçada pelo dono do sítio, que também prestou depoimento". O agressor havia arrendado apenas o pasto. "A primeira discussão ocorreu três dias antes do crime. O ajudante presenciou tudo, inclusive o homicídio", comentou Jayme Souza.

Conforme as investigações, Silva retornou ao local do impasse e surpreendeu Moraes entrando no caminhão após mais um dia de serviço. Com uma arma em punho - provavelmente um revólver calibre 38 - ele teria entrado em luta corporal e disparado pelo menos cinco vezes. O lenheiro morreu na hora. Para a Polícia Civil, o esclarecimento dado pelo ajudante foi determinante para a prisão do acusado, que, na delegacia, confessou o crime, mas inverteu a versão da polícia. "Ele disse que agiu em legítima defesa", comentou o delegado.


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