A Polícia Civil entregou para a Delegacia de Homicídios de Curitiba o caso Tayná. Desta quarta-feira (4) em diante, o caso será coordenado pelo delegado Cristiano Quintas, da especializada. Ele é o quarto delegado a cuidar do caso desde a morte da garota, no final de junho de 2013.
Até o mês de agosto, o caso estava com o delegado Guilherme Rangel, do Departamento de Narcóticos (Denarc) da Polícia Civil. Antes dele, a investigação passou pelos delegados Silvan Rodney, da Delegacia do Alto Maracanã - que está preso acusado de tortura contra os suspeitos da morte da jovem - e Fábio Amaro, da Delegacia de Pinhais.
Segundo a assessoria da Secretaria de Segurança Pública do Paraná (Sesp), o caso não voltará para Rangel, mesmo que ele tenha coordenado as investigações por quase dois meses. Caso o novo delegado não possa prosseguir com as investigações, elas continuarão na DH com outro delegado.
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Tayná Adriane da Silva foi encontrada morta no dia 28 de junho de 2013. Um dia antes, quatro homens foram presos acusados pelo homicídio. Alguns dias depois da prisão, surgiram suspeitas de que os presos teriam sofrido tortura. Eles foram soltos em julho, após decisão da Justiça. Exames do Instituto de Criminalística comprovaram que o sêmen encontrado na roupa da jovem não era de nenhum dos acusados.
Com a reviravolta, 15 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no caso de tortura contra os presos, que estão sob proteção do Gaeco e mantidos em outros estados. Entre os presos estão dez policiais civis, um policial militar, um agente de carceragem, dois guardas municipais de Araucária e um preso "de confiança". Dois policiais foram soltos e outras seis pessoas também foram indiciadas no caso. (com informações do repórter Rúbens Chueire Jr., da Folha de Londrina).