O principal suspeito pela morte da estudante Márcia Andréia do Prado Constantino, de 10 anos, não deve mais ser mais ser investigado. Segundo o delegado responsável pelo caso, Paulo Machado, ele continuará preso sob a acusação de tráfico de drogas, mas sua participação no crime foi ''praticamente descartada''.
Na terça-feira foram ouvidas mais oito pessoas na Delegacia de Maringá. O número de depoimentos já passa de 15 e, segundo a polícia, mais testemunhas devem ser ouvidas nos próximos dias. A polícia investiga os passos de Márcia semanas antes do crime para descobrir se ela teve algum tipo de contato com o assassino.
O Conselho Comunitário de Segurança de Maringá mantém a recompensa de R$ 5 mil por informações que levem ao criminoso. Nesta quinta-feira, comerciantes de Sarandi devem fechar as lojas e colocar faixas e cartazes em protesto contra o crime.
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Márcia morava em Sarandi e foi levada no sábado por um homem, durante um evento religioso. O corpo da menina foi encontrado no domingo de manhã em um milharal. A menina foi estuprada e asfixiada até a morte. Ela também sofreu fraturas na coluna cervical e no ombro esquerdo.
Membros da igreja evangélica frequentada pela família da garota estão acompanhando as investigações e ajudando a polícia com informações sobre o caso.