Estão bastante adiantadas as investigações da Polícia Civil sobre o assassinato da estudante universitária Louise Sayuri Maeda, 22 anos, encontrada morta em uma chácara em uma área de cavas do rio Iguaçu, no bairro Campo de Santana, em Curitiba, na sexta-feira (17). O trabalho está a cargo da Delegacia de Vigilância e Capturas, que deve apresentar novas informações no início desta semana. O corpo será liberado à família para sepultamento em alguns dias, após passar por todos os exames necessários no Instituto Médico-Legal. Os exames devem esclarecer as circunstâncias da morte e embasar o inquérito policial para a prisão do responsável pelo crime.
De acordo com os legistas, a jovem foi morta com um tiro no crânio e estava em avançado estado de decomposição. Graças ao trabalho integrado entre os órgãos da Secretaria da Segurança Pública, seguindo a orientação do atual governo, a confirmação da identificação digital foi feita em menos de duas horas após o corpo ter sido encontrado, um período considerado recorde.
Recentemente o Instituto de Identificação do Paraná instalou um equipamento no Instituto Médico Legal de Curitiba com um sistema automatizado de identificação de impressões digitais (Automated Fingerprint Identification System-Afis). Segundo o diretor do IML, Porcídio Vilani, o aparelho permite comparar uma impressão digital com impressões previamente arquivadas no banco de dados do sistema. As impressões digitais da vítima, confrontadas com o sistema Afis, foram positivas.
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A universitária Louise Maeda desapareceu depois de sair do trabalho, no Shopping Mueller, na noite de terça-feira (31/05). No início, acreditava-se que ela poderia ter sido vítima de um sequestro, e o caso passou a ser investigado pelo Tigre – Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial. Posteriormente, esta hipótese foi descartada e a Delegacia de Vigilância e Capturas assumiu as investigações, devido à especialidade em desaparecimentos (com AEN).