A Polícia Federal (PF) de Foz do Iguaçu começou na quinta à tarde a tomar os depoimentos dos 39 policiais rodoviários federais detidos no 1º Grupamento do Corpo de Bombeiros, suspeitos de cobrarem propina de ônibus com produtos contrabandeados do Paraguai.
Informações preliminares da PF dão conta de que os policiais faturavam pelo menos R$ 1 milhão por mês com os esquemas de corrupção que passavam por Foz do Iguaçu. Ao todo, quase mil ônibus de sacoleiros do Brasil cruzam semanalmente a Ponte da Amizade, elo com o país vizinho.
De acordo com o assessor da PF de Foz, Marcos Koren, os interrogatórios que integram uma investigação de quase 12 meses devem ser concluídos na próxima semana. ''Enquanto isso serão formalizadas as apreensões nas residências dos envolvidos e nos postos em que eles atuavam'', adiantou.
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Quanto ao cálculo estimado de R$ 1 milhão, ele explica que o valor se refere às cobranças feitas pelos policiais aos sacoleiros e o volume de ônibus que transitam pela região todos os meses.
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