A cabeleireira Adriana Almeida, 29 anos, viúva de Renné Senna, 54 anos, o ganhador da Mega-Sena assassinado com cinco tiros no rosto no dia sete de janeiro, foi presa nesta terça-feira (30) em um hotel em Camboinhas, Niterói (RJ).
O delegado Ademir de Oliveira, que investiga o caso, decretou a prisão temporária (válida por 30 dias prorrogáveis por mais 30) de Adriana após a descoberta de dois casos extra-conjugais durante as investigações.
A juíza Renata Gil, da 2ª Vara Criminal de Rio Bonito, que decretou a prisão de Adriana, também determinou o bloqueio da conta conjunta que a viúva mantinha com Renné, e da pessoal. Outras pessoas também tiveram o pedido de prisão decretado, mas os nomes não foram divulgados pela juíza, pois isso poderá atrapalhar o cumprimento dos mandados de prisão.
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Após a prisão, a viúva foi levada ao Instituto Médico-Legal para fazer exame de corpo de delito e, em seguida, passou na Polinter do Centro para assinar o mandado de prisão temporária. Durante todo o trajeto, Adriana permaneceu algemada e chorou muito.
Ao sair da Polinter, a viúva foi levada para a carceragem feminina da 72ª DP (Centro de São Gonçalo), onde mais de 200 pessoas gritavam do lado de fora da delegacia. "Vagabunda, vagabunda, vagabunda", berravam. Em seguida, ela foi transferida para a Delegacia de Homicídios, no centro do Rio.
O primeiro caso extraconjugal de Adriana seria com o motorista de transporte alternativo Robson de Andrade Oliveira, 25 anos. À polícia, ele confessou que namorava com ela.
O segundo namorado seria um policial militar que trabalha como segurança na fazenda onde o casal morava com Renné, em Rio Bonito (RJ). Em depoimento, ele teria negado o envolvimento com Adriana.
O advogado de defesa de Adriana, Alexandre Dumans, deve entrar na Justiça nas próximas horas solicitando um habeas-corpus.
Em 2005, Renné Senna ganhou R$52 milhões na Mega-Sena.