Quatro homens foram presos e um adolescente apreendido pelo serviço reservado da Polícia Militar na tarde desta sexta-feira (22) acusados de roubar um carro em Curitiba. Um dos envolvidos na quadrilha teria confessado para os policiais que usaria o carro para matar o filho de um agente penitenciário. Três deles haviam deixado o sistema penitenciário mediante liberação por portaria. A prisão aconteceu em Campo Largo, na região metropolitana de Curitiba.
A equipe do serviço reservado da PM contou ao Portal Bonde que os policiais estavam em patrulhamento no limite entre as cidades de Curitiba e Campo Largo quando receberam, pelo rádio, a informação de que uma quadrilha havia efetuado o roubo de um carro no bairro Orleans, na Capital, e se dirigia para o município da Grande Curitiba.
Os policiais identificaram o veículo e uma moto que fazia escolta ao grupo. A polícia seguiu os suspeitos e chegou a uma residência onde foram encontradas, com os cinco suspeitos, algumas armas. No momento da abordagem, um dos suspeitos, segundo os policiais, disse que roubou o carro para matar o filho de um agente penitenciário.
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Segundo a PM, não há informações suficientes que apontem que o suspeito teria a intenção de matar a pessoa por vingança contra o agente penitenciário ou por um acerto de contas entre os dois que não teria relação com o agente. Porém, nenhuma possibilidade está descartada.
Ainda de acordo com a Polícia Militar, três dos homens presos foram liberados ainda nesta sexta-feira da Colônia Penal Agrícola, em Piraquara, também na RMC, mediante uma portaria de soltura. Eles ficariam fora do local, onde cumpriam pena em regime semi-aberto, até a segunda-feira (25). A PM não informou se o homem que teria a intenção de matar o filho do agente é um dos que deixou a colônia.
Os cinco permanecem na Delegacia de Campo Largo. A Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (Seju) deve ser contatada para resolver o caso dos três detentos que saíram da Colônia Penal Agrícola. O trio pode ser retirado do regime semi-aberto e voltar a uma prisão fechada.