Um agente penitenciário está sendo mantido como refém por presos de uma galeria da Penitenciária Estadual do Paraná 2, antigamente denominado Centro de Detenção e Ressocialização de Piraquara, localizada em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, na manhã desta segunda-feira (31).
Segundo entrevista do vice-presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná, Antony Johnson, trata-se de uma ação isolada e não de uma rebelião geral na PCE. Segundo ele, a situação está sob controle, o agente penitenciário continua refém, mas não foi agredido e está bem.
Presos da 6ª galeria do Bloco 3 teriam rendido o agente no início da manhã, quando este foi abrir a galeria para que os presos fossem ao pátio para tomar banho de sol. Ao todo, há 36 presos na galeria, mas não se sabe ainda quantos estão envolvidos.
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Segundo a Secretaria de Justiça e da Cidadania, três detentos, que estariam jurados de morte dentro da penitenciária, teriam pego o agente Fábio Metela como refém para reivindicar a transferência do grupo para outra unidade penal.
Representantes da Secretaria de Estado da Justiça, da Polícia Militar e dos agentes penitenciários estavam no local de manhã, tentando negociar com os presos. Johnson aproveitou a situação para denunciar a falta de agentes penitenciários nas unidades. Segundo ele, a PCE trabalha em sistema de três equipes com 30 agentes cada,quando deveriater pelo menos o dobro de profissionais para dar conta dos detentos.
O coordenador do Departamento Penitenciário do Paraná, Maurício Kuehne garantiu que a PEP 2 está sob controle e de que não tem informações de que o trio rebelde tenha armamento. "Ele pediram representantes dos Direitos Humanos como forma de garantir a segurança, o que é normal nesses casos", esclareceu o coordenador em entrevista a um jornal.