Um grupo de presos da Casa de Custódia de Curitiba começou na segunda-feira uma greve de fome por tempo indeterminado. O protesto é em represália à direção do presídio, que não teria atendido as reivindicações dos rebelados. De acordo com a mulher de um dos presos, Cristiane Lima, o protesto é pacífico.
Os internos pedem aumento do horário de visitas (hoje são duas horas por semana), presença constante de crianças nas visitas (elas só são admitidas no segundo domingo de cada mês), canteiros de trabalho para redução de pena, assistência médica adequada, progressão de pena para os presos que têm direito de ir para regime semi-aberto e direito a visita íntima.
''O tratamento dentro da unidade tem que ser mais humano. Nas penitenciárias, os internos dos direitos são respeitados. O mesmo não acontece na Casa de Custódia'', reclamou Cristiane. A Casa de Custódia tem 483 internos e capacidade para 500.
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Entretanto, segundo a advogada Cláudia Pereira, que defende 12 presos da CCC, uma minoria aderiu ao movimento grevista. A assessoria de imprensa da Secretaria de Estado da Justiça informou ontem que não sabe ao certo quantos presos estão participando da greve de fome.
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