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Presos fazem greve de fome na PCE

Luciana Pombo - Folha de Londrina
09 abr 2002 às 18:08

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Revoltados com a direção da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, centenas de detentos iniciaram na segunda-feira greve de fome por tempo indeterminado. Eles estão reclamando das condições da unidade penitenciária. Desde o dia 25 de março, quando um detento foi morto no pátio da PCE, os detentos estão sem banho de sol. Antes eles saíam uma vez por semana, durante uma hora.

A direção restringiu a visita para apenas uma por interno. A medida foi tomada no domingo, após o feriado de Páscoa, quando houve um tiroteio dentro da prisão promovido por facções criminosas. ''A cadeia não pode pagar por fatos isolados. Somos mais de 1.500 internos. Foram poucos os que provocaram o tiroteio'', alegou um interno, ouvido pela Folha por telefone e que não quer ser identificado.

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Os aparelhos de rádio e televisão foram retirados de dentro das celas. As visitas íntimas foram cortadas. Os visitantes de domingo não puderam levar presentes (cigarros ou comidas) para os internos. ''Estamos sendo agredidos pela atual administração. Estamos na tranca há mais de dez meses e respeitamos a PM. Mas não estamos sendo respeitados'', alegou o preso, dizendo que os policiais militares atiram a esmo, para intimidar os detentos.

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Os internos alegam que não estão tendo qualquer atividade de ressocialização, como estudo ou trabalho. Eles prometem que não vão encerrar a greve antes de uma negociação.

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O vice-diretor de segurança da PCE, Aclínio José do Amaral, confirmou a greve de fome de 30% dos detentos da unidade. Ele justificou que todos os atos tomados pela administração da penitenciária foram por precaução. A intenção era a de liberar as visitas normalmente a partir deste domingo.


''Agora não sabemos o que iremos fazer. Nosso Estado não é bandido. Não podemos nos curvar diante das exigências de facções criminosas'', argumentou, dizendo que os líderes da greve de fome são componentes do Primeiro Comando da Capital (PCC) e do Primeiro Comando do Paraná (PCP).

O banho de sol também deverá voltar a ser ofertado para os presos a partir desta semana.


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