Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (22) em Campo Magro, na Região Metropolitana de Curitiba, e nos bairros Santa Felicidade e Santa Cândida, ambos em Curitiba, em locais para fabricação de balões ilegais. Ao todo, os policiais militares do Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), prenderam quatro pessoas, apreenderam cerca de oito balões prontos para soltura, além de grande quantidade de fogos de artifício e materiais para fabricação dos balões (sedas, armações de metal, cola, entre outros).
Policiais militares da Rondas Ostensivas Tático Móvel (ROTAM) e do Serviço Reservado (P2) do BPMA realizaram as ações em locais onde já havia a confirmação da fabricação dos balões. Com os mandados judiciais em mãos, os policiais iniciaram as ações. "No bairro Santa Cândida, realizamos a abordagem em três casas, onde localizamos grande quantidade de material para construção de balões", disse o sargento Roberto Katzemvadel, que participou da ação.
Em Campo Magro, as equipes prenderam um homem numa casa onde também havia balões e fogos de artifício. "Esses locais eram fábricas que faziam os artefatos e vendiam em toda a Curitiba e RMC. Com os mandados de busca e apreensão conseguimos combater esse crime com mais força", explica o sargento Katzemvadel.
Leia mais:
Moto atropela menino que atravessava a Dez de Dezembro na faixa de segurança, em Londrina
Crianças de três e cinco anos acusam mãe de tê-las abandonado na rua em Arapongas
Suspeito mandante de tentativa de latrocínio contra policial militar de Londrina é morto em confronto
Homem foge da polícia por estradas rurais, mas acaba morto em confronto em Londrina
Os presos e o material apreendido foram encaminhados até a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA), no bairro Bacacheri, em Curitiba, para que os procedimentos cabíveis fossem realizados. O BPMA alerta a população de que a prática de fabricar ou soltar balões é crime ambiental.
Ainda segundo o sargento Katzemvadel, a maior incidência de soltura de balões acontece nesta época do ano, entre os meses de maio e junho, em razão das festas juninas. "Esses balões representam um grande risco para a população, pois podem cair em casas, comércios e escolas, causando incêndios e ferindo pessoas", alerta o sargento.
(com informações da Polícia Militar)