O turista Fernando Ricardo Garzon, de 64 anos, secretário-geral da Cruz Vermelha em São Paulo, foi baleado nesta terça-feira (7), no Guarujá, na Baixada Santista (SP), por bandidos que o assaltaram quando ele se perdeu, de carro, no bairro Santa Clara. Garzon levou dois tiros - um no abdome e outro no braço esquerdo -, ao parar o automóvel para pedir informações.
A polícia da cidade ainda não tem pistas dos ladrões. Garzon foi encaminhado ao Pronto-Socorro (PS) do Hospital Santo Amaro, onde recebeu o primeiro atendimento. Nesta quarta-feira (8), ele foi transferido para um hospital da capital paulista. Garzon não conhecia bem a cidade e resolveu passear, a pedido da mulher, que o acompanhava.
O objetivo era chegar até as balsas, quando foi orientado para que seguisse a Avenida Tancredo Neves, onde foi assaltado, momentos depois. De acordo com testemunhas, o local já é bastante conhecido pela falta de policiamento e pela sequência de assaltos, uma média de cinco por dia.
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Depois da ocorrência, alguns moradores de Guarujá se pronunciaram nas redes sociais sobre os riscos que os turistas correm em percorrer determinados pontos da cidade, como a própria Avenida Tancredo Neves, que corta os bairros Santa Clara, Cachoeira e Vila da Noite, onde os assaltos são contínuos.
Não por acaso, a região é conhecida como a "Faixa de Gaza". Por isso, um internauta recomendou que os turistas fiquem atentos para o trecho que começa na rotatória localizada no final da Rodovia Cônego Domênico Rangoni e termina na Avenida Lídio Martins Corrêa.