A Secretaria de Administração Penitenciária do Rio de Janeiro (Seap-RJ) informou ontem (25) que não é responsável pela informação de que três homens suspeitos de participação no atentado que matou o delegado de Pontal do Paraná (litoral do estado), José Antônio Zuba Oliva, seriam foragidos da Penitenciária Jonas Lopes de Carvalho (Bangu 4). A informação foi divulgada na segunda-feira, logo após a prisão de Francisco Diego Vidal Coutinho, de 20 anos, que teria confessado o envolvimento no assassinato.
Segundo a Secretaria de Estado de Segurança (Sesp), Coutinho também seria foragido, mas do 73º Distrito Policial de Niterói. O delegado de Niterói, Luiz Santana Ferreira de Souza, informou à FOLHA que o rapaz realmente foi preso na delegacia em fevereiro de 2009, mas pagou fiança e foi liberado. Ele foi autuado na época por porte ilegal de arma. ''Não consta para nós que ele esteja foragido'', afirmou.
Os retratos-falados dos três foragidos foram divulgados pela Sesp ontem. A caça aos três suspeitos continuou com buscas na área de mangue e mata em Pontal do Paraná e região. Cerca de 35 policiais militares trabalharam na checagem de denúncias encaminhadas por moradores da região. Apesar do grande número de denúncias, o capitão Nivaldo Marcelo da Silva, do 9º Batalhão da PM, no litoral, diz que até o momento as buscas foram infrutíferas.
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Ontem o corpo de Zuba foi cremado em cerimônia privada no fim da tarde. O caixão, que estava sendo velado na Câmara Municipal de Paranaguá, foi transportado em cortejo para Curitiba.