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Agentes liberados

Termina rebelião na Casa de Custódia de Maringá

Samara Rosenberger - Redação Bonde
31 dez 2014 às 12:37

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Após 45 horas, a rebelião na Casa de Custódia de Maringá terminou às 12h30 desta quarta-feira (31). As negociações foram conduzidas pela Polícia Militar, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil e pelo novo secretário de Segurança Pública do Paraná, Fernando Francischini.

Em entrevista coletiva, Francischini disse que a postura adotada pelo Governo neste caso será a característica da nova gestão. Segundo ele, solicitações de transferências não serão mais atendidas em caso de novos motins. O secretário ainda adiantou que, a partir de janeiro, os detentos que participarem de rebeliões serão levados a um presídio de segurança máxima.

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Durante a negociação com os detentos em Maringá, Francischini estava disposto a suspender as visitas de Ano Novo em todo o estado. De acordo com ele, esse foi um fator que convenceu os rebelados a aceitarem o acordo. Os agentes penitenciários foram liberados sem ferimentos.

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A rebelião começou às 15h de segunda-feira (29), quando cerca de 90 detentos tomaram as galerias 31 e 32. A princípio, sete agentes penitenciários foram feitos reféns pelos amotinados. Um acabou ferido após ser golpeado com estoque, arma de ferro artesanal feita pelos detentos. Ele foi liberado no mesmo dia. Nesta terça-feira e quarta, outros quatro profissionais ganharam a liberdade.


Os detentos pediam acesso aos corredores, remissão das penas, materiais para manufatura de artesanato, melhorias na alimentação, respeito às famílias e visitas, além de aumento de assistência social e jurídica. Durante a manhã de ontem, incluíram a transferência para outras unidades na lista de reivindicações. No entanto, o governador do Paraná, Beto Richa, proibiu as transferências de presos por meio de decreto publicado no dia 22 de outubro, como "medida para conter e evitar rebeliões nas penitenciárias".

Cerca de 50 homens da Polícia Militar participaram da operação e garantiram a segurança no entorno do presídio, entre eles, o Batalhão de Choque de Londrina. Atualmente, a penitenciária abriga 636 presos e tem capacidade para 654.


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