A Polícia Federal em Maringá prendeu hoje (1º) 13 integrantes de uma quadrilha acusada de contrabando e comercialização ilegal de agrotóxicos. Na Operação Dose Única, deflagrada na madrugada, foram apreendidas 6,5 toneladas de agrotóxicos. Os mandados foram expedidos pela Justiça Federal em Campo Mourão, onde as investigações se iniciaram há cerca de seis meses.
Segundo o delegado Alexander Dias, que coordena as operações, foram descobertas ramificações da quadrilha no oeste do Paraná e na Bahia. Apenas um dos 14 mandados de prisão ainda não foi cumprido, em Cascavel. As prisões ocorreram em Maringá, Cascavel, Foz do Iguaçu, Guaíra e na Bahia, na região de Luís Eduardo Magalhães.
O delegado disse que os agrotóxicos eram adquiridos no Paraguai e transportados no meio de cargas lícitas. Segundo ele, além do prejuízo causado pelo não pagamento de impostos, há o risco de os agrotóxicos contrabandeados não serem eficientes no controle de pragas. Eles causam ainda danos à saúde humana e ao meio ambiente, por não serem submetidos aos rigorosos testes a que estão sujeitos os produtos legalmente vendidos no País.
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Os integrantes da quadrilha serão indiciados por violação dos artigos 334 e 288 do Código Penal, além do Artigo 15 da Lei de Agrotóxicos, com pena prevista de um a quatro anos de prisão.