Os desembargadores da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná negaram um recurso do Ministério Público e deixaram intacta a decisão de primeira instância que inocentou Barbosa Neto, ex-prefeito de Londrina, da nomeação de um assessor técnico da CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização), mas que teria trabalhado em seu gabinete. O jornalista ocupou o cargo máximo do Executivo local entre 2009 e 2012, quando teve o mandato cassado pela Câmara de Vereadores. A votação no TJ foi unânime em manter a absolvição.
De acordo com a acusação, Barbosa e o então presidente da companhia, Lindomar Mota dos Santos, preservaram a função de Mário Sérgio de Marques Martins na assessoria do órgão durante seis meses - entre agosto de 2009 e fevereiro de 2010 - "sem que este tivesse a obrigação de desempenhar funções inerentes ao cargo, permitindo-lhe a apropriação ilícita de quantias mensais referentes a sua remuneração, totalizando mais de R$ 34 mil", como os promotores relataram na ação.
Nas audiências, Lindomar negou a cessão do comissionado. "Ele (Mário) executou trabalhos dentro do gabinete, mas em serviços que se relacionavam à CMTU. Ficou mais ao lado do prefeito de fato, mas por determinação interna para que se atentasse às demandas do local que estava lotado. Ele cumpriu da melhor maneira possível com as obrigações e não tinha a necessidade de comparecer ao prédio da CMTU". A FOLHA tentou contato com Santos, mas não obteve retorno.
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