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Certificado

Curitiba tem o único ‘prédio verde’ do Sul do Brasil

Carolina Gabardo Belo - Folha de Londrina
05 jun 2009 às 11:11
Edifício comercial no bairro Prado Velho foi certificado pelo Green Building Council - Divulgação
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Sediado em Curitiba, o Curitiba Office Park é o primeiro edifício do sul do Brasil com certificado Green Building, atestado pelo Green Building Council (Conselho de Construção Verde). Na cidade, outras duas construções estão em processo de certificação e em todo o País são 124 obras em busca do selo verde, que mostram a expansão das construções sustentáveis, principalmente na área empresarial.

A partir do conceito de causar mínimos impactos no meio ambiente durante suas contruções e manutenções, os edifícios sustentáveis também são criados de modo a facilitar a habitação. Aberturas, posicionamento de janelas e até mesmo materiais utilizados na construção ajudam, por exemplo, a reduzir o consumo de água e de energia elétrica com equipamentos de ar condicionado ou iluminação. "Eu digo que fazer nossa profissão bem feita é o primeiro passo. Precisamos utilizar os meios passivos, ou seja, implantação correta da arquitetura", afirma o arquiteto Frederico Carstens.

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Com variações de acordo com a complexidade das obras, o custo da construção de edifícios sustentáveis e nas adaptações de edifícios já existentes vem se equiparando às construções tradicionais.

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O conceito já cativou a população e principalmente empresários, que se interessam pela construção de edifícios sustentáveis como fator de posicionamento no mercado. No entanto, as discussões sobre a sustentabilidade estendem-se agora para toda a logística envolvida no processo de execução das obras, como materiais utilizados e sistema de transporte durante o trabalho.

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Na opinião de Carstens, a redução ao mínimo da utilização de recursos naturais é um objetivo a ser alcançado. "Entendemos a sustentabilidade como integração com a natureza, mas o ciclo fechado é impossível com o nosso modo de vida. Somos seis bilhões de pessoas no mundo, mas consumimos oito toneladas de recursos naturais por ano. Não fecha", afirma. Uma alternativa apontada pelo arquiteto é a criação das estruturas que serão utilizadas nas obras. "O que eu chamo de ‘casa viva’, criada por novos produtos", diz.


A redução dos impactos também exige uma atuação em conjunto, dentro do conceito de sustentabilidade. "Precisamos interligar os sistemas, assim conseguiremos um ganho muito grande", afirma o presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura - regional Paraná, Gustavo Pinto. esta integração foi discutida durante esta semana, no primeiro Simpósio Internacional de Sustentabilidade em Arquitetura e Urbanismo.

No evento, profissionais que atuam em todo o mundo apresentaram estratégias de como viabilizar o alinhamento entre as obras arquitetônicas com planejamento urbano. Com foco em Curitiba, as propostas apresentadas sugeriram a aplicação do aluguel de bicicletas, principalmente na área central da cidade, realização de estudos comparativos entre construções sustentáveis e convencionais, para a definição de planos estratégicos de acordo com cada região, e ainda estimular o desenvolvimento de concorrência entre as universidades. "As universidades são os pontos de conhecimento e podem investir nas construções sustentáveis", afirma o coordenador do simpósio, Dalton Vidotti.


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