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Consciência ambiental

Projetos inteligentes compõem cenários diferenciados

Kellen Lopes - Folha de Londrina
04 jun 2009 às 08:07
Arquitetos usaram matérias-primas renováveis e critérios para não impactar com ambiente - Divulgação
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Projetos arrojados que visam a sustentabilidade completam a arquitetura empregada no século 21. A consciência ambiental é a palavra de ordem. Arquitetura verde, construção ecológica, arquitetura integrada à energia renovável, tanto outros sinônimos são cada vez mais comuns no vocabulário de quem pensa em construir.

Ações bem pensadas incorporam o conceito de ecologia aliada ao conforto na habitação. É a tecnologia a favor da natureza e do homem. Segundo os arquitetos londrinenses Fabrício Roncca e Lucas Raffo, vencedores do prêmio ''Planeta Casa 2004'', da Editora Abril, que premia as melhores ideias relacionadas às construções sustentáveis, é importante levar em conta três diretrizes. ''A primeira deve ser a preocupação com o projeto, a segunda a escolha do material e a terceira relaciona-se com o plano de trabalho'', destacam.

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Materiais diversificados completam o leque de opções oferecidas pelas lojas do ramo onde a política do sustentável é moda. Um novo modelo de empreendimento com estratégias visa reduzir os danos ao meio ambiente, adotando procedimentos como a conservação da água, aproveitamento da energia solar e diminuição da emissão dos gases poluentes.

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''Sustentável significa atender a geração futura sem prejudicar a geração atual. É ter consciência ambiental e pensar que recursos naturais podem se esgotar'', explica Raffo. Atualmente os métodos mais conhecidos quando o assunto é sustentabilidade está ligado a redução do consumo de energia. De acordo com Roncca, ''uma ventilação entre a cobertura e a laje ajuda a amenizar o calor sem que haja a necessidade de usar o ar condicionado para amenizar o calor do ambiente. São algumas das soluções importantes'', frisa o arquiteto.

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Tijolos reciclados, pisos reutilizados, tintas sem componentes tóxicos e tubulação feita com garrafas pet são alguns dos inúmeros instrumentos que permitem o setor da construção trabalhar a favor do meio ambiente. ''Com a sobra da poda da macieira é possível revestir uma parede ou uma mesa'', exemplifica Fabrício e acrescenta que o bambu é outro material que está em alta na construção.


Lucas comenta que a sustentabilidade é algo antigo se analisarmos. ''Lembro que a minha avó dizia que aproveitava a água da chuva e utilizava nos afazeres de casa'', conta.

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Entre os recursos mais utilizados na construção ecologicamente correta está o processo captação da água da chuva para irrigação do jardim e utilização no vaso sanitário.


Truques que fazem toda diferença no a dia a dia. Sistemas de irradiação de calor no piso ajudam a economizar dinheiro com aquecimento. Optar pelo telhado branco e cores claras na pintura da casa ajudam refletir o calor.

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Quando o assunto é construção sustentável, outro fator deve ser levado em conta, alertam os arquitetos. ''Saber a procedência do material e utilizar madeira com selo, dar preferência por matéria prima local são atitudes que merecem nossa atenção'', orienta Lucas.


E quando ''a casa dos sonhos'' pede materiais na contramão do ecologicamente correto?

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Para os profissionais do ramo da construção é uma questão de atitude e respeito ao ambiente, onde o equilíbrio entre o ''sonho'' e ''preservação dos recursos naturais'' devem se harmonizar.


Segundo Lucas e Fabrício, ''um terço do material utilizado na construção vai para o lixo, além do mais, as edificações são responsáveis por 50% da emissão de gás carbônico. Observe o impacto e desperdiço que isso causa ao ambiente''.

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Em relação ao custo, os arquitetos afirmam que ''não dá para mensurar, porque varia de material para material. Em geral, é um pouco mais caro que o convencional, mas o retorno futuro de uma construção sustentável, é compensador'', garantem os arquitetos.


‘Preocupação com o meio ambiente deve ser constante’

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Todo cuidado é pouco na hora de mexer com obras. Pequenos detalhes e precauções podem fazer a diferença, principalmente no bolso. Marlene Maria de Souza sempre carregou a ideia de construir uma casa com materiais renováveis. ‘A preocupação com o meio ambiente deve ser uma constante em nossa vida, essa atenção com a natureza tem que começar dentro das nossas casas’, ressalta.


Sem abrir mão de técnicas e tecnologias favoráveis ao ambiente, Marlene expôs o desejo aos arquitetos. ‘Eles utilizaram matérias-primas renováveis e critérios para não impactar com ambiente’, relembra a dona da casa vencedora do ‘Prêmio Planeta Casa’ da editora Abril, em 2004.


Na execução da casa de Marelene, os arquitetos usaram telhas fabricadas em Londrina com caixas de ‘Tetra Pak’ e telhas metálicas tipo ‘sanduíche’, que contém uma camada de isopor que possibilita a troca de calor. As escadas e bancadas dispensaram o mármore e o granito e deram lugar ao concreto. A posição de abertura dos vidros foi aplicada de forma evitar o efeito estufa, comum em várias edificações na cidade onde são utilizadas o vidro sem pensar no posicionamento do sol.

Desde que a casa ficou pronta há três anos, a moradora confessa que é compensador os benefícios. ‘É uma das casas que mais economiza energia e água no condomínio. Os cômodos ficam claros o dia inteiro, sem que seja preciso acender a luz’, conta Marlene. Acredito que a minha casa tem servido de divulgação e pregado uma consciência de que é viável morar com qualidade sem agredir a natureza’, destaca a moradora.


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