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Fenícios e gregos: legado cultural ou mau exemplo?

13 abr 2010 às 15:59
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FENÍCIOS E GREGOS: LEGADO CULTURAL OU MAU EXEMPLO?

No mundo antigo, houve duas civilizações, não as únicas, que se destacaram: os fenícios e os seus grandes adversários, bélicos e comerciais, os gregos. Ambos os povos nos deixaram legados culturais magníficos: os gregos, principalmente a organização do regime democrático, o que delimitaria a direção que a maioria dos países tomaria no decorrer dos tempos e o que decretaria a organização do mundo; os fenícios, a criação do nosso alfabeto, o que facilitou a comunicação entre os homens e os povos e o que determinou toda a evolução humana dos últimos séculos.
Ambos os povos, porém, tinham, na Antiguidade, por objetivo principal satisfazer seus próprios interesses. Tinham, para isso, atitudes falsamente sociáveis para com aqueles que lhes interessavam e que lhes podiam ser úteis. Possuíam, portanto, uma disposição de espírito que alimentava ação maldosa proposital contra outros povos com os quais se relacionavam.

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DESAGRADÁVEIS E MAUS-CARACTERES.

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Terra sem cultivo não produz; tampouco a mente.

Os fenícios eram exímios comerciantes; compravam e vendiam de tudo, desde que o lucro fosse deles. Chegaram a construir postos comerciais que, com o tempo, se transformaram em cidades, como ocorreu com Marselha. Eram, segundo seus desafetos, desagradabilíssimos.
Já os gregos daquela época eram maus-caracteres, ou seja, traiçoeiros, e não respeitavam os direitos de nenhuns povos, a não ser os seus próprios; tomavam as terras dos povos conquistados por eles, roubavam os seus pertences e escravizavam suas mulheres e filhas. Ganhavam, no entanto, a simpatia de alguns povos para com estes aprender o que lhes interessava e, depois, os subjugavam e os expulsavam de suas terras ou os matavam e jogavam seus corpos para os cães selvagens que guardavam seus rebanhos os devorarem.

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EXEMPLO ÀS CIVILIZAÇÕES MODERNAS?

Dois povos empenhados em conseguir seus intentos inescrupulosamente; dois povos que, em contrapartida, serviram de exemplo às civilizações modernas pelos legados culturais. Mas... agora partamos para uma análise filosófica. É esse o exemplo que queremos que nossos filhos tenham? Quem cria algo que faça o progresso acontecer (o alfabeto ou o regime democrático), tem a liberdade de não levar em conta a integridade dos demais?
Exemplos assim temos aos milhares em nossa civilização dita moderna, não só nas antigas. Pessoas como os fenícios, que têm o lucro acima de tudo, não se importando com o que aconteça para que ele aumente incessantemente, são comuns nos dias de hoje. Ganância e corrupção, falta de honradez e aneticidade (não condizente com a ética), enfim, atos que contradizem a própria cidadania são tão habituais que ninguém se surpreende mais com as notícias de nossos pares envolvidos em falcatruas e degenerações.

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ENTORPECIDOS PELA REALIDADE.

A sociedade moderna está entorpecida pela realidade. Tornou-se uma comunidade de indivíduos inertes, apáticos; nada mais os comove. Quando se toma conhecimento de atos bárbaros cometidos por países modernos contra supostos inimigos que apenas não comungam com os mesmos propósitos, ou por governantes ensandecidos contra minorias enfraquecidas, que não aceitam ser dominadas, ou ainda quando se veem os representantes políticos se locupletando com os bens públicos, muitos encaram tudo isso como a um filme.
Muitos conheceram a história de "Troia" somente por meio da atuação de Brad Pitt no cinema. Troia não é ficção, porém; foi uma das cidades tomadas pelos gregos com a mesma crueldade com a qual sempre agiram em suas ‘conquistas’. É, porém, história de um passado remoto, da época dos bárbaros, desumanos e ferozes gregos. É história que não emociona, pois parece ficção e não nos afeta mais.

EDUCAÇÃO COM MAIS FIRMEZA.

O que acontece hoje, no mundo, porém - seja distante de nós ou nas esquinas de nossa cidade - pode nos afetar diretamente. Temos, por isso mesmo, a obrigação de não permitir que atrocidades como as que aconteciam nos tempos de gregos e fenícios continuem ocorrendo. A civilização hodierna, atual, não pode aceitar outra atitude do ser humano do séc. XXI que não seja a de indivíduo civilizado.
Para conseguir isso, precisamos de uma Educação com mais firmeza por parte dos pais e educadores, em que haja claramente os limites a que os jovens possam chegar. A Educação é o cerne da civilização. Sem ela, só nos resta a aflição, pois o que predominará na sociedade será a barbárie.


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