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BUSCA PELA PERFEIÇÃO PODE PROVOCAR DOENÇAS

23 fev 2007 às 11:00
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Todas as pessoas têm um ideal de beleza. Em uma época em que a imagem física ganhou destaque absoluto, com rígidos padrões de beleza, é difícil definir até onde o indivíduo pode ou não ir em busca de um ideal estético. Algumas pessoas imaginam que o ideal de beleza se configura na modelo brasileira Gisele Bundchen. Realmente ela é uma mulher muito bonita. Porém, ela mesma já disse em entrevistas que o seu nariz lhe trouxe muitas preocupações. Ela o considerava muito grande e imaginava que isso poderia atrapalhar quando fosse convidada para trabalhar.

Dias atrás a modelo brasileira Sheila de Almeida era o tema de uma enquete realizada pelo site Terra, que queria saber a opinião dos internautas sobre mulheres com seios grandes. Sheila é considerada a mulher que possui a maior prótese de silicone do Brasil. Ela tem 1,2 litros por mama. Aos 27 anos, Sheila mede 1,58m e pesa 56 quilos. A modelo já fez 14 cirurgias plásticas. A primeira prótese que colocou tinha 235 ml. A meta da modelo é colocar 2,5 litros em cada seio. Sem dúvida um exagero, que pode trazer problemas de saúde, como provocar dores na coluna e na cabeça.

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A insatisfação de Sheila com o corpo não é tão incomum. Mais de 80 mil brasileiras colocaram próteses nas mamas nos últimos anos. O fato é que raras são as pessoas que estão inteiramente satisfeitas com o próprio corpo. Mas esta insatisfação não pode se transformar numa fonte de angústia. Isso é perigoso e pode se transformar em doença.

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A dismorfofobia é um transtorno que tem como principal sintoma a preocupação excessiva por defeito corporal, real ou imaginário. Ela é reconhecida como doença que demanda atendimento médico pela Organização Mundial de Saúde. Esta síndrome tem como base os conflitos de auto-imagem (forma como a pessoa se enxerga física e emocionalmente). Sem o atendimento e tratamento adequados as conseqüências podem ser graves, variando de uma dificuldade moderada de socialização até a impossibilidade de desempenhar atividades importantes, como trabalho e relacionamentos pessoais. Não se deve desmerecer o problema nem confundi-lo como uma expressão de vaidade ou futilidade.

A partir do momento em que um problema psicológico ou real impede alguém de desempenhar atividades ditas normais o atendimento médico é plenamente justificado.


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