A leitura é uma prática de extrema importância para o ser humano, que pode ser estimulada desde a gravidez. A partir da vigésima semana de gestação (ou quinto mês), o bebê passa a ouvir e ser estimulado pelos sons de fora da barriga.
Para aproveitar esse contato, mães e pais podem começar a estreitar os laços e despertar na criança o prazer de escutar sua voz.
No período intrauterino, o bebê já reage à voz dos pais e isso deve ser aproveitado para intensificar a união – principalmente com o pai, que não tem uma ligação física literal com o filho dentro do útero. O importante é a cadência da voz durante a leitura, que acalma ao mesmo tempo que estimula. Além disso, as tensões, que a mãe eventualmente sofre durante a gestação, podem ser passadas para o bebê, e ler ajuda a tranquilizá-lo.
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No útero, o bebê é apenas ouvinte, mas sabe-se que acostumar a criança a ouvir os pais lendo – e reservar um tempo do dia para isso – é fundamental desde a gestação. É semelhante à música: não importa o entendimento da história, o essencial é criar um ritual. Assim, depois do nascimento, a criança sente a necessidade de continuar o hábito; ela própria pode manusear o livro, que nos primeiros anos serve para despertar a imaginação e a curiosidade.
Segunda a psicóloga e psicopedagoga Melissa Blanco, em entrevista ao Bebe.com.br: "Ainda na barriga, o bebê pode ouvir histórias contadas pela mãe. Ele é um leitor ouvinte nessa fase, claro. Escutar a voz cadenciada da mãe é sempre um prazer para o bebê, que começa a ouvir ali pela 20ª semana da gestação".
Ela também informa que este tipo de atividade ajuda muito no desenvolvimento da criança após o nascimento. Mesmo que ainda dentro da barriga ou muito pequena a criança não entenda a história, o ritual de leitura fortalece o laço entre a criança e os pais, o que pode acostumar a criança a se acalmar e parar para ouvir histórias no futuro.
Segundo infomações do mesmo site, os livros oferecem muito mais do que alfabetização. As crianças apresentadas aos livros logo no começo da vida, desenvolvem melhor o vocabulário, conhceem mais rápido as cores e formas. A expert em livros infantis, Dolores Prades, explica que a leitura na primeira infância deve ser tradada "como uma das necessidades básicas, fundamentais a serem cumpridas antes mesmo do nascimento".
Os livros introduzidos desde o começo na vida de uma criança, podem ajudá-la a ser preparada para lidar com algumas situações da vida. Como a pouca idade não dá as crianças muita experiência, algo com o que se relacionar, mesmo que seja uma história pode ser muito benéfico para as reações de acontecimentos nas vidas das crianças. A chegada de um novo bebê na casa, a perda, a velhice. "Mas isso só vale para questões específicas que a criança esteja vivenciando. Se for algo abstrato, que não esteja no seu dia a dia, ela não vai entender", explica a psicopedagoga Melissa Blanco.
É importante para que os pais fiquem atentos, então, a formação de uma pequena biblioteca já na gestação, para ir introduzindo os livros naturalmente na vida das crianças. Tanto os pais como as mães, além de fortalecer os laços familiares, têm uma grande chance de preparar melhor seus filhos para o mundo através de explicações encontradas nos livros, assim, a criança consegue relacionar melhor o que acontece com ela e entender, além de desenvolver melhor seu intelecto, raciocínio e vocabulário.