Desde o inicio da vida a comida é um aspecto fundamental para sobrevivência humana. Tão logo o bebê nasce, já o colocamos para mamar, dando início ao ciclo de manutenção de vida.
Muitas vezes, no meio do caminho da função de mãe, enfrentamos dificuldades com os choros dos bebês, e utilizamos do leite como forma de conforto, para que parem de chorar. Quem já não passou por essa situação?
Assim, desde muito cedo a comida acaba tendo conotação de conforto, tranquilidade, e muitas vezes, na infância e vida adulta, repetimos esse ato para nos acalmar.
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A questão é que comer dá prazer, e para a criança que gosta de comer muito, acaba sendo um aspecto difícil de ser controlado.
Com a chegada da tecnologia, ficou ainda mais difícil manter o peso, já que as crianças acabam optando pelo vídeo game, computador, televisão, que são atividades que favorecem o sedentarismo.
Entretanto, algumas atitudes simples dos pais podem colaborar para que a saúde da criança seja preservada e para que o peso se mantenha em no nível desejado ou até volte ao normal:
Escolher alimentos saudáveis para se ter em casa, ao invés de salgadinhos e guloseimas a vontade;
Não utilizar produtos lights, mas optar por comidas menos gordurosas e com boa aparência. Existem várias receitas que ensinam como preparar pratos coloridos, até formando desenhos com os legumes para deixar o prato mais atrativo, chamando a atenção para a criança comer os legumes;
Sair com o filho para passear com o cachorro, é uma forma de fazer exercício;
Jogar bola, pular corda, andar de bicicleta. Estimule a criança a praticar atividades físicas. É muito importante que os filhos também vejam os pais se exercitarem, já que els são vistos como modelos pelos pequenos;
Não ficar falando e controlando de forma excessiva o que o filho come, pois isso pode ter efeito contrário ao esperado;
Procurar auxílio de uma profissional da área de nutrição, que poderá prescrever uma alimentação mais saudável, porém sem excesso de restrições;
Muitas crianças com excesso de peso apresentam comportamentos de muita ansiedade, e as vezes comem de forma compulsiva. Nesses casos é importante a ajuda do psicólogo, que ajudará a criança a sentir-se mais confiante, segura e com autoestima elevada.
*Por Luciana Kotaka, especialista no tratamento de transtornos alimentares e obesidade, que atua em Curitiba (PR). Para saber mais acesse o site www.lucianakotaka.com.br.