As residências com jovens entre 12 e 19 anos gastam em média 5% a mais do que sua receita mensal, segundo pesquisa divulgada pela Kantar Worldpanel, empresa de pesquisas sobre consumo domiciliar.
Já no caso das famílias sem adolescentes, sobra dinheiro no fim do mês e elas ainda conseguem poupar 5% do orçamento.
Nos lares com jovens, a principal diferença está no gasto com roupas e restaurantes. Essas famílias gastam em média 43% a mais com vestuário e 10% a mais com alimentos e bebidas fora do lar. As contas de telefone e internet também pesam, e são 9% superiores: isso porque o computador está presente em 32% desses lares, enquanto nas demais residências o porcentual corresponde a 22%.
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Além disso, a grande maioria dos jovens entre 14 e 18 anos (88%) possui telefone celular no Brasil, e 57% trocam de aparelho a cada 14 meses.
Quando recebem a mesada ou salário, a preocupação com a aparência é prioridade para os adolescentes. Segundo a pesquisa, 23% do rendimento é gasto com roupas. Educação vem em segundo lugar, com 19% de participação. Alimentação fora do lar e transporte público ficam com 12% do total cada.
Os adolescentes das classes A e B são mais descontrolados com o orçamento e costumam gastar, em média, 14% a mais do que seus rendimentos pessoais. Os jovens das classes C, por sua vez, administram melhor os recursos e economizam 32% do que ganham. Na baixa renda (D e E) a economia é ainda maior: chega a 48% do dinheiro recebido.
As famílias com presença de jovens representam hoje 36% dos domicílios do país, o correspondente a 16,2 milhões de lares. Segundo a pesquisa, a renda média de cada membro de uma família com adolescentes é de R$ 218. O gasto médio corresponde a R$ 196.