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Mulheres de primeira viagem

Início da vida sexual deve ser tratado com naturalidade

Redação Bonde
08 mar 2013 às 08:25

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- Reprodução
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O ingresso no universo da mulher é um momento marcante para toda jovem. Um período de alegria e entusiasmo, e que, por isso mesmo, exige atenção. Neste Dia Internacional da Mulher, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) lembra a importância de os pais conversarem com suas filhas - mulheres de primeira viagem - sobre sexualidade e cuidados com a saúde.

A iniciação sexual deve ser tratada com clareza e sinceridade pelos pais, sem preconceitos e tabus.
"As crianças devem aprender sobre sexualidade da mesma maneira que aprendem sobre outras questões do cotidiano. O tema não deve ser abordado de forma sigilosa, mas sim de maneira aberta e franca. Os limites, deveres e direitos devem ser aprendidos", aconselha Zuleide Aparecida Félix Cabral, presidente da Comissão Nacional Especializada em Ginecologia e Obstetrícia Infanto-Puberal da Febrasgo.

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Diálogo aberto: lembrar os riscos, sem esquecer o bem-estar

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O índice de adolescentes grávidas no Brasil vem caindo, mas dados do último censo do IBGE, em 2009, ainda mostram números altos: mais de 444 mil partos em meninas de 10 a 19 anos. Contudo, os perigos de uma vida sexual ativa não se limitam a uma gestação indesejada.

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O HPV é um dos maiores vilões entre as adolescentes. Estudo da Fundação Oswaldo Cruz aponta que uma em cada quatro jovens no início da atividade sexual está contaminada com o vírus que pode causar câncer de colo de útero. A análise mostrou que o índice é ainda maior nas adolescentes com cinco anos de vida sexual: 40% de infectadas.


Mas é claro que a atividade sexual não traz apenas riscos e malefícios. "Os pais devem abordar a sexualidade também como forma de bem-estar, prazer, felicidade, companheirismo, respeito, mas que exige responsabilidades e deveres", enfatiza Zuleide.

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O preparo dos jovens para as relações sexuais começa desde a infância quando na escola e em seus lares, os pais e educadores já devem discutir sobre as questões positivas e negativas que envolvem a iniciação sexual.


A representante da Ferbrasgo orienta que é importante também conversar com os filhos homens, que devem ser igualmente responsáveis e responsabilizados nas decisões da vida sexual, como no uso do preservativo.

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Quando visitar o ginecologista?


De acordo com Zuleide Cabral, não existe um momento certo para a primeira consulta ao ginecologista. Isso depende do desejo ou necessidade da jovem e de seus familiares. Algumas situações são as mais frequentes, como a primeira menstruação, queixa de corrimento genital, cólica menstrual, dentre outras.

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"O ideal é que antes de iniciarem as relações sexuais as meninas procurem um ginecologista para exames clínicos e complementares. Após, médico e paciente podem escolher juntos um método de contracepção, discutem a dupla proteção e como devem ser agendadas as consultas de seguimento. As meninas após os nove anos de idade já têm a opção de usar as vacinas contra o vírus do HPV. Outras indicações de vacinas também são orientadas pelos ginecologistas", explica a especialista.


Educar muda comportamento, apenas informar, não

As informações estão disponíveis a todos, mas não são suficientes se o jovem não souber aproveitá-las. Zuleide reforça que educar muda comportamento, informar, não necessariamente. Por isso, é preciso que os pais atuem de maneira efetiva na educação sexual de seus filhos, tirando dúvidas, dando conselhos e os encaminhando para o acompanhamento profissional do ginecologista. "É fundamental que as filhas tenham liberdade para conversar sobre tudo o que desejarem. Por isso, criar esse espaço na relação é tão essencial e é papel dos pais", acrescenta a médica.


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