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Dia das Mães

Leitoras contam porque ser mãe muda tudo

Redação Bonde
07 mai 2010 às 10:23

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- Ana Paula Rosa/Divulgação
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Em homenagem ao Dia das Mães, ouvimos histórias de mulheres que vivem pela primeira vez a experiência da maternidade. Elas contam o que mudou em suas vidas depois da chegada do primeiro filho e qual o significado dessa fase para a alma feminina. Um caldeirão de emoções, expectativas, dificuldades e alegrias estampa o relato dessas jovens mães.

‘No começo da gestação foi um susto. Esperava um filho, vieram três. Foi difícil, pois tive de fazer repouso absoluto desde o 4º mês de gestação. Para cuidar dos bebês nos primeiros meses pude contar com a ajuda de minha mãe, minha avó e meus irmãos. Hoje tenho uma babá. Até eles completarem seis meses, eu acordava de três em três horas, praticamente não comia e não dormia. Não sei como, mas acabei criando forças para tudo. É uma loucura ter trigêmeos já na primeira gravidez, mas é tudo muito gratificante. Minha profissão atual é ser mãe.’

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Edna Sato, comerciária, com Ana Luisa, Juliana e Edgar, 1 ano e 4 meses

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‘Não adianta dizer que ser mãe é um mar de rosas. É difícil, a sua vida muda bastante, o modo de enxergar o mundo também. Antes eu pensava pouco sobre o futuro, não me importava se faltaria água no Planeta ou alimentos. Depois que meu filho nasceu, comecei a refletir sobre esses assuntos. Se um dia eu faltar, ele estará em segurança, com saúde, bem-estar e Deus no coração? É engraçado, porque você espera a vida inteira para ter um filho, e no momento em que fica grávida, não acredita que esteja acontecendo. Agora estou aguardando a chegada da Luana, que deve nascer em julho.’

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Ana Maria Tavares Daher, empresária, 28 anos, e Artur, 2 anos e 4 meses


‘Depois que meu filho nasceu, minha vida mudou bastante. Há mais entrega e abdicação para ficar mais tempo com ele. O carinho que recebo dele faz tudo valer a pena. Durante a gestação, tentei buscar informações sobre saúde, como dicas de amamentação e o que fazer com o bebê em caso de cólicas. Agora que sou mãe, lembro bastante a minha mãe, que trabalhou até o final da gravidez. E nos meus primeiros meses de vida, ela me levava para o local trabalho. Eu repeti a experiência com meu filho - até os seis meses levei o Arthur ao trabalho para amamentá-lo’.

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Karina Naka Rollwagen, empresária, 28 anos, e Arthur, 1 ano


‘Com a maternidade, descobri o amor incondicional. O trabalho aumentou, mas a alegria dobrou. Acho que estou superando limites, e passei a entender o que Deus tem para mim: a missão de educar. Apesar do esforço, de ter de abrir mão de algumas coisas, vejo a maternidade como uma satisfação, pois me sinto mais completa e realizada. Fico muito feliz em estar grávida novamente. Quero que meus filhos sejam amigos. Acho que com o segundo vou ter mais senso prático na hora de cuidar dos probleminhas de saúde que aparecem, mas os valores repassados serão os mesmos.’

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Ana Paula Rosa/Divulgação
Ana Paula Rosa/Divulgação


Fernanda Dakkach Gratão, pedagoga, 26 anos, e Gustavo, 1 ano


‘Durante a gravidez, tentei me preparar para a chegada do bebê lendo alguns livros especializados. O medo de ser mãe apareceu no início, pois é uma grande responsabilidade na vida de uma mulher, mas o amor que tenho pelo meu filho é tão grande que faz diminuir qualquer preocupação. A primeira palavra, os primeiros passinhos são momentos inesquecíveis. Acho que houve grandes mudanças na minha vida. Fiquei menos egoísta, e minha rotina também mudou, ficou mais corrida. É interessante porque logo na primeira semana com o bebê em casa tive a impressão que ele sempre esteve ali.’

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Karina Turbay Schnaid, empresária, 32 anos, e Guilherme, 3 anos


‘Ser mãe é uma experiência maravilhosa. É a melhor coisa da vida, repleta de emoção, cuidados e amor. Posso dizer que hoje me sinto mais realizada, feliz e completa como mulher. Estava preparada para ser mãe. Quando engravidei, decidi fazer alguns cursos preparatórios para gestantes. É incrível participar do crescimento da minha filha. Há uma semana, descobri que estou grávida de novo. Essa criança também é muito esperada, pois sempre quis ter filhos com pouca diferença de idade, para que pudessem ser companheiros.’

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Ana Paula Rosa/Divulgação
Ana Paula Rosa/Divulgação


Nadia Buzignani Pires Ramos, dentista, 30 anos, e Ana Luisa, 1 ano e 8 meses


"É como dar um giro de 180 graus em sua vida. Antes de ficar grávida, imaginava que devia ser uma boa experiência. Agora que Bruno nasceu, sinto que conheci o amor mais puro e incondicional. Ele está em primeiro lugar na minha vida".


Ana Paula Rosa/Divulgação
Ana Paula Rosa/Divulgação

Ana Paula Cinagawa com o filho de 10 meses


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