A proteção solar deve ser ensinada para as crianças desde cedo, sendo que os pais precisam estar atentos para proteger os filhos desde a tenra idade. O alerta é do dermatologista José Roberto Shibue, coordenador estadual do Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
Segundo ele, as crianças não devem ser expostas ao sol até os seis meses de idade porque não possuem proteção suficiente e têm a pele muito sensível. Além disso, não é recomendável o uso de protetor solar até essa idade porque pode ocasionar alergia. "A partir dos seis meses, existem protetores próprios para crianças com menos substâncias que possam causar alergias", avalia.
Para os pequenos são necessários apenas de 10 a 20 minutos diários de sol, o suficiente para que o organismo sintetize a vitamina D - essencial para o desenvolvimento dos ossos.
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Ensinando desde pequenos a importância de se proteger do sol, esta ideia será incutida nos filhos como outros hábitos de saúde. Isso porque cerca de 75% da exposição solar acumulada durante toda a vida ocorre até os 20 anos de idade, sendo muito importante a proteção solar até essa faixa etária.
Dia Nacional de Combate ao Câncer da Pele
Diante dessa realidade, a SBD alerta a população que atua sob o sol a buscar proteção contínua, já que o câncer da pele é cumulativo ao longo do tempo. "É importante utilizar bonés, protetor solar conforme o tom de pele, bem como usar tecidos apropriados para a estação", recomenda o coordenador da SBD.
A entidade vai levar exames gratuitos à população de várias cidades do Estado no dia 24 de novembro. Além de Curitiba, as cidades de Londrina, Apucarana, Cascavel, Paranavaí, Guarapuava e Toledo terão serviços gratuitos para avaliação clínica da pele.
O coordenador da ação ressalta, ainda, que pesquisa da entidade constatou que cerca de 70% da população não tem o hábito de se proteger. Segundo Shibue, as pessoas não devem se cuidar apenas nos dias de muito sol. Mesmo nos dias nublados ou de mormaço, a incidência dos raios ultravioleta penetra pelas nuvens, podendo causar danos à pele, sendo que rosto, pescoço e tronco ficam de duas a quatro vezes mais expostos do que outras partes do corpo. "Os cuidados com a pele devem ser diários, sendo que a melhor forma de prevenção é o uso do protetor solar", explica o dermatologista. Aliado a isso, roupas, bonés, chapéus e óculos de sol formam uma barreira física que ajuda na prevenção da doença.
Serviço:
Campanha Programa Nacional de Controle do Câncer da Pele
Data: 24 de novembro
Exames gratuitos preventivos em sete cidades do Paraná
Em Londrina o atendimento será no Ambulatório do Hospital das Clínicas
da Universidade Estadual de Londrina - Setor 4 (Rodovia Celso Garcia Cid,
S/N PR 380 - Campus Universitário).
Informações: www.sbd.org.br