Você já pensou como o mundo seria mais verde e bonito se a cada bebê que nasce uma árvore fosse plantada? Para incentivar essa prática, a Unimed Londrina criou o Projeto Bosque da Vida, que entrega mudas de árvores, como pitangueiras e pés de araçá, a pais que levam seus bebês às unidades da cooperativa para fazer o teste da orelhinha.
O projeto, que está completando 8 anos, já doou quase 7 mil plantas a famílias da cidade. Além das árvores entregues e plantadas pelos pais, a Unimed plantou outras 7 mil mudas de árvores nativas em áreas de reflorestamento. Os objetivos da iniciativa são promover a educação ambiental e neutralizar as emissões de gases do efeito estufa, geradas pelas atividades da cooperativa de saúde.
"Temos uma parceria com o Laboratório de Biodiversidade e Restauração de Ecossistemas (LABRE) da UEL, que nos cedem as mudas e colocam em uma caixinha com informações sobre plantio e cuidados. Os pais são perguntados se querem levar a planta para casa", disse Fabianne Piojetti, especialista em responsabilidade social da Unimed Londrina. Ela conta que após a entrega das mudinhas é realizada uma orientação e uma pesquisa anual para saber quantas deram certo, quantas morreram e se a família quer outra muda.
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Além da importância ambiental, o Bosque da Vida tem proporcionado lindas histórias para as famílias que recebem as pequenas árvores. Na maioria dos casos, a planta acaba ganhando uma importância particular e se torna quase um 'membro da família'.
A primeira a receber uma muda de árvore foi Vânia Biondo, mãe do Vitor, que assim como o projeto faz oito anos em 2016. Ela gostou muito quando soube que iria participar da iniciativa. "Fiquei superfeliz! Foi a primeira árvore que plantei e foi por um motivo especial", conta emocionada.
A árvore foi plantada em frente à pizzaria que a família tem em Londrina. "Quando foram colocar a placa com o nome da pizzaria eu não deixei que tirassem ela de lá", lembra a mãe, que até hoje dedica cuidados especiais à árvore.
Segundo ela, a planta tornou-se uma referência muito carinhosa, uma lembrança viva de um momento único de sua vida. "A natureza precisa que tenhamos esse cuidado, e ele torna-se ainda maior quando há um vínculo de amor com aquilo que plantamos ou cultivamos", considera.
Hoje, aos 8 anos, Vitor posa orgulhoso ao lado de sua 'amiga'
Mais recentemente Bruna Ferrarese, que é mamãe do pequeno Augusto, de seis meses, também recebeu uma mudinha. "Nunca imaginei que iria ficar tão feliz em ganhar uma árvore", conta orgulhosa.
Bruna lembra que quando o filho nasceu, ela morava em um apartamento e plantou a muda em um vaso grande para que pudesse levá-la quando se mudasse para uma casa. "Quando peguei a mudinha entendi que ela deveria acompanhar o crescimento do meu filho, então não deixá-la morrer é muito importante para mim", confidenciou. Hoje morando em uma casa, mas com a possibilidade de uma nova mudança, Bruna ainda mantém a pequena planta no vaso. "Quero levá-la caso venha a mudar novamente", diz.
Para Bruna, o fato da planta estar associada à vida da criança faz do projeto uma ação inspiradora. "Achei muito interessante porque, além de fazer bem para o planeta, a árvore vai crescer junto com meu filho, e toda vez que olhar para ela, lembrarei do nascimento dele. Isso é um estímulo para cuidar dela sempre".