O choro no meio da madrugada, os gastos com fraldas e a pilha de papinhas dentro do armário da cozinha. Os pais de primeira viagem, não acostumados à rotina de um bebê e que, até o presente momento, estavam "apenas" focados na carreira, podem ficar um pouco desnorteados no início.
Lidar com a formação da nova família pode não ser tão fácil, porém está muito longe de ser impossível. Quem afirma é a diretora de consultoria da Ricardo Xavier Recursos Humanos, Neli Barboza. De acordo com a especialista, o planejamento é a base de tudo, algo que dará suporte aos pais.
É necessário ainda que não haja um rompimento com o modelo de vida antigo. "A mãe dessa criança deve ter objetivos claros, estudar ou trabalhar, enfim, levar adiante esse processo de vida", diz Neli.
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Métodos
Durante a gestação é ideal que um dos pais já tenha, na ponta do lápis, todo o planejamento a ser seguido para não deixar a "chupeta cair". "Coloque em um papel questões como o tempo, trabalho, estudos e flexibilidade. Isso irá aliviar a culpa de ter que deixar, no início, a criança com algum outro responsável", pondera Neli.
Os passos iniciais para a construção desse planejamento consistem em avaliar questões como quem tomará conta do bebê enquanto os pais estiverem no trabalho, quanto tempo ele irá ficar com essa pessoa, enfim, tópicos relacionados ao bem-estar do pequeno. A especialista garante que se tudo isso estiver planejado, metade do caminho já estará traçado.
Antecipe
Para não prejudicar a carreira ou os estudos, a dica é comunicar com antecedência os responsáveis de cada instituição. A transparência, segundo Neli, alimenta uma imagem de qualidade e comprometimento, visto que tudo já foi planejado com cautela.
"O que essa mãe deve saber é que ela não é a única no mundo nessa função. A criança tem outras pessoas a quem recorrer nas mais diversas horas. Avós, tios, enfim, todos darão esse suporte", ressalta Neli.
Outra possibilidade é da mãe encerrar a carreira ou trocar o emprego por outra função mais flexível, almejando passar mais tempo com o filho. "Se essa mãe quer trabalhar menos, ela tem de saber que irá ganhar não tão bem quanto antes. Todas essas possibilidades devem ser levadas em conta", afirma Neli.