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Linguagem própria

Será que o "internetês" pode prejudicar a vida escolar?

Redação Bonde
14 mar 2010 às 11:08

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- Reprodução
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Ultimamente a sociedade vive cercada dos mais diferentes recursos tecnológicos que surgem em uma velocidade impressionante e se adaptam a nossa rotina de tal forma que nem conseguimos mais nos imaginar sem essas "praticidades". Neste contexto, devemos destacar uma parte da população em especial – os jovens. Eles são os mais familiarizados a essas ferramentas, já que nascem inseridos nesta nova realidade.

Para eles, a internet é a principal ferramenta de entretenimento e socialização e para usá-la, desenvolveram uma forma de comunicação bem peculiar: a linguagem NET.

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Cada vez mais os adolescentes utilizam uma linguagem própria na web que surgiu de uma necessidade: a pressa. Os torpedos no celular, blogs, e-mails, MSN, Twitter, trazem uma nova forma de se comunicar. É aí que começa a preocupação dos pais com essa "linguagem adolescente". Será que eles colocariam em uma redação de vestibular algo como "vc", "tbm", "pq"?

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Muitos educadores não se preocupam, porque na prática parece que a maioria dos jovens sabe diferenciar a hora certa de usar as "novidades" que aprende. Em geral, eles não usam na escola a "linguagem da rede". Outros se preocupam, e muito, refletindo sobre a incapacidade que podem apresentar para as relações fora da internet.

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Segundo a responsável pela Orientação do Método Kumon, Adriana Tomaz, o ser humano busca um significado para a sua vida e o seu mundo, e a comunicação é um instrumento que colabora neste processo.


"A criação de línguas especiais vai ao encontro da necessidade de pertencer a um grupo, mostrar sua identidade. Pode até parecer gíria, mas não é exatamente. A gíria tem um sentido, de ser entendida apenas por quem faz parte daquele grupo, tem a missão de ser enigmática. Tudo para eles é rápido, urgente, é para ontem. Então, para que escrever "não" tendo que acrescentar o "til", se é mais prático escrever "naum"? Os jovens se adaptam rapidamente, para pertencerem ao grupo", afirma Adriana.

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Mas fora deste ambiente, eles precisam escrever dentro dos padrões. Devem entender que a linguagem é para o outro, é uma forma de comunicação com o mundo, com as pessoas à sua volta. E o que os ajuda nesta diferenciação é a capacidade de leitura. Não existe uma linguagem universal, e o que vale é a nossa capacidade de adaptação. O jovem pode compreender que precisa se adaptar, como um médico que usa termos técnicos ao conversar com colegas de profissão, mas adapta sua linguagem aos pacientes para ser compreendido.


Quem lê bem não renuncia à gramática, não corre o risco de perder sua capacidade de expressão e é capaz de se transportar por diversas linguagens. Mantém também sua qualidade de estudo, sua visão de futuro, sua habilidade de fazer reflexões e sua escrita formal. "Se seu filho escreve em um e-mail "kra, vlw", mas lê livros expressivos, com vocabulário elaborado, você não precisa se preocupar. Apenas incentive a leitura de seu filho e ele será uma pessoa capaz de se comunicar cada vez melhor, tanto na internet quanto fora dela", finaliza Adriana.

Serviço:
Quer saber mais? Acesse o site www.kumon.com.br


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