Estreia neste sábado (30), às 11h, o primeiro programa da série "Conversas com quem gosta de crianças", na UEL FM (107,9 MHz – www.uelfm.uel.br). O tema deste programa é "Por que e pra que contar histórias".
A inquietação da psicoterapeuta Eliana Louvison frente às manifestações cada vez mais precoces de problemas e inibições no desenvolvimento infantil está na origem de muitas conversas com a jornalista da UEL FM, Patrícia Zanin, e o jornalista e historiador Tony Hara.
Do encontro foi produzida a série "Conversas com quem gosta de crianças".
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A série é voltada para pais e educadores e pretende promover conversas e reflexão sobre a importância de oferecer tempo, espaço e ocasião para a implicação subjetiva das crianças na construção de seu mundo imaginário e simbólico.
Até janeiro, quatro programas - um por mês - vão ao ar em um sábado do mês, às 11 horas, com reprise na quinta-feira seguinte, às 13h, pela UEL FM.
No dia 30 de outubro e 4 de novembro a conversa é sobre as histórias infantis; no dia 27 de novembro e 2 de dezembro é sobre o brincar e a brincadeira na construção do mundo imaginário e simbólico; nos dias 11 e 16 de dezembro o tema abordado será a hiperatividade e o déficit de atenção; e no dia 29 de janeiro e 4 de fevereiro o programa falará sobre o tempo necessário para a criança ser criança.
O programa tem mediação de Eliana Louvison, edição de Tony Hara e apresentação de Patrícia Zanin. Eliana e Tony participam como colaboradores da UEL FM.
Papel das histórias infantis na formação das crianças
No programa deste sábado, Rovilson José da Silva, atual diretor da Biblioteca Pública de Londrina, explica que a história é um elemento de comunicação da criança com ela mesma e com o mundo.
"É uma maneira figurada e fantasiosa da criança conversar com ela mesma, com seus conflitos e com o mundo. E na medida que ela resolve, ela própria, os seus conflitos com o mundo, vive melhor".
Sueli Bortolin, professora da UEL, analisa que o livro e a literatura nos permitem dominar a vida. "A gente se identifica com o personagem e resolve algum conflito".
Fernando Góes, da Biblioteca Viva Itinerante e criador do palhaço Coisa Fina, que conta histórias em praças e escolas de Londrina, diz que a história pode ser útil, fútil e informativa. "Nenhuma tem mais valor que a outra. As três são importantes. Mas quando você conta e no final indica à criança o que a história quis dizer você já corta as possibilidades daquela história fazer sentido para ela".
Para a mediadora da conversa, Eliana Louvison, a história permite que a criança trabalhe com o jogo de ausência e presença. "Mas um dos sintomas que estamos vendo nas crianças é que elas não dão conta do vazio, elas precisam estar preenchidas o tempo todo. Você faz um pouco de silêncio e elas entram em ansiedade", alerta.
Serviço:
Conversas com quem gosta de crianças
Série de programas para pais e educadores
Estreia neste sábado, dia 30, às 11h
Na UEL FM (107,9 MHz – www.uelfm.uel.br)
Tema deste programa: "Porque e pra que contar histórias"
Reprise dia 4/11, às 13h