Uma das creches filantrópicas mais antigas de Londrina, o CEI (Centro de Educação Infantil) Matilde Vicentini, no jardim Bandeirantes, zona oeste da cidade, está pedindo “socorro”. O prédio da unidade está apresentando, desde o início deste ano, problemas estruturais que têm preocupado a direção e a mantenedora da instituição, a Associação Internacional de Caridades. O prédio foi inaugurado junto com o centro, há 48 anos.
Laudo confeccionado no mês passado por um engenheiro civil apontou, entre as várias imperfeições, a existência de “fissuras, trincas e rachaduras em estrutura de concreto armado, alvenaria e pavimento, além de anomalias no sistema hidráulico”. Segundo o documento, a situação já está “comprometendo a estabilidade de paredes.”
Presidente da associação em Londrina, Terezinha Baldi da Costa disse que as primeiras falhas foram notadas durante a realização de um bazar, em março, e desde então o cenário só tem piorado. “Diariamente aumenta o problema na estrutura. Não tem nem um mês que fui em uma sala e agora o forro está com problema. A nossa preocupação é grande e desesperadora”, desabafou.
Leia mais:
Após reforma e ampliação, Londrina entrega Escola Municipal na Zona Norte
Estudante de Rolândia vai jantar com Lula e representar o Paraná em evento nos EUA
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
ONU vê militarização de escolas como ameaça ao direito de ensino
A creche afirmou que procurou a prefeitura - com quem mantém convênio -, para relatar o estado do prédio, no entanto, por ser um local privado, foi respondido que a manutenção não poderia ser feita pelo poder público.
O CEI recebe, em média, aproximadamente R$ 50 mil mensais para custear salários, encargos dos funcionários, vale-transporte, água e luz. Alguns bazares, festas e promoções eram realizados para ajudar na preservação do espaço, porém, as atividades foram interrompidas em razão da pandemia de coronavírus, deixando a conta no vermelho.
Continue lendo em Folha de Londrina.