Há cerca de 50 dias à frente da gestão da UEL (Universidade Estadual de Londrina), a reitora Marta Favaro elenca uma série de desafios que terá de transpor nos próximos quatro anos. Empossada no último dia 9 de junho, ela e o vice, Airton Petris, se deparam com uma nova realidade imposta pela LGU (Lei Geral das Universidades), instituída a partir de um projeto de lei do Executivo estadual, pela Assembleia Legislativa do Paraná em 15 de dezembro de 2021 e sancionada cinco dias depois pelo governador Ratinho Junior. Na teoria, a lei cria parâmetros de financiamento para as universidades públicas do Paraná. Na prática, o dispositivo engessou os recursos e obrigou os gestores a fazerem malabarismos para driblarem as restrições orçamentárias.
Nesta segunda-feira (1º de agosto) a UEL retoma as atividades 100% presenciais, após dois anos de pandemia, dando início ao ano letivo de 2022. Cerca de 17 mil estudantes de graduação e de pós-graduação iniciam o ano letivo, sendo três mil calouros.
Favaro evita tecer críticas ao governo do Estado, mas expõe sua preocupação em relação à escassez das verbas de custeio, especialmente para contratação de funcionários e docentes, necessária para recompor o quadro de servidores, cada vez mais reduzido, e para a manutenção dos órgãos suplementares, como HU (Hospital Universitário), HV (Hospital Veterinário) e Casa de Cultura.
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