Londrina sedia, de quinta-feira (15 de novembro) a domingo, a 4ª Mostra de Teatro do Oprimido, com 14 espetáculos e oito oficinas que serão realizados em diversos pontos da cidade, como o Teatro Zaqueu de Melo, a Usina Cultural e a Vila Cultural Casa do Teatro do Oprimido.
Neste ano, a Mostra de Teatro do Oprimido passou a fazer parte do conjunto de projetos do programa Rede Cidadania, da Secretaria Municipal de Cultura, sendo patrocinada pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura (Promic).
O evento é organizado pela Fábrica de Teatro do Oprimido (FTO) de Londrina, uma organização não-governamental (ong) que resultou do projeto "Teatro e Transformação Social", criado em 2004, e patrocinado pelo Promic.
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Participam grupos de diversos estados brasileiros com o objetivo de possibilitar um intercâmbio entre as metodologias de trabalho de cada um. "O importante é a troca de informações entre os grupos, para conhecer as ações de cada um, em sua respectiva localidade de ação", comentou Roberto Sales, diretor artístico da Mostra.
Segundo ele, o evento procura articular as diversas linguagens de Teatro do Oprimido. O método foi criado na década de 70 com a finalidade de transformar o espectador em ator, tanto em relação ao espetáculo como em relação à própria vida, fazendo das pessoas protagonistas sociais. "A intenção é propiciar novas leituras de mundo por meio da arte, para encontrar formas de modificar a realidade", explicou Roberto Sales.
A mostra é uma abertura de espaço para o Teatro do Oprimido. De acordo com Nádia Burk, proponente do projeto e diretora geral da FTO Londrina, a vertente existente na cidade é bastante teatral, com troca de informações entre as linguagens. "Durante a Mostra e, principalmente, nas oficinas, poderemos conhecer como a linguagem do Teatro do Oprimido é trabalhada em cada uma dessas regiões de onde os grupos têm origem", salientou.
Da Prefeitura de Londrina