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Imbróglio...

Aidar e Ataíde são expulsos do Conselho Deliberativo do São Paulo

Agência Estado
26 abr 2016 às 12:45

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- Reprodução
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O Conselho Deliberativo do São Paulo decidiu expulsar do órgão o ex-presidente Carlos Miguel Aidar e o ex-vice-presidente de futebol Ataíde Gil Guerreiro. Os 178 presentes à reunião acataram a punição sugerida no parecer do presidente da comissão de ética do clube, José Roberto Ópice Blum, e assim, cassaram os mandatos dos dois conselheiros.

A definição da punição se deu por maioria simples. Em votação secreta, os presentes decidiram separadamente se o clube deveria acatar ou não a sugestão apresentada por Blum. Para Aidar foram 140 votos pela punição e para Ataíde, foram 120. Caso o montante de votos pela recusa fosse maior, a investigação contra os dois seria arquivada.

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A assembleia extraordinária tinha como pauta a discussão sobre os incidentes que marcaram a crise política do clube no ano passado. Pesava contra Aidar denúncias de irregularidades na gestão, principalmente a gravação de um áudio feito por Ataíde em que o antigo aliado sugeria repartir a comissão pela contratação de um jogador da Portuguesa.

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Além disso, o relatório da comissão questionou a presença da namorada de Aidar, Cinira Maturana, como representante do clube na Espanha para negociar a saída de Rodrigo Caio, e a contratação de um escritório de advocacia, que atualmente cobra uma dívida do São Paulo pela prestação de serviços.


Já para Ataíde, a denúncia era por agressão. O dirigente admitiu a existência de um entrevero com Aidar durante reunião da diretoria em outubro do ano passado em hotel na capital paulista. Na ocasião, os dois discutiram e Ataíde segurou o antigo aliado pelo pescoço. A confusão foi o estopim para a crise que culminou com a renúncia do ex-presidente.

Ambos vão continuar como sócios do clube apesar da expulsão do conselho. Aidar se afastou da gestão após deixar o cargo de presidente. Ataíde, por sua vez, chegou a retornar à vice-presidência de futebol durante a presidência de Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, até ser afastado da função. Atualmente, é diretor de relações institucionais, atribuição que não será afetada com a punição.


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