Após ser um dos personagens do clássico do último domingo entre Atlético Mineiro e Cruzeiro, ao falhar em um gol e defender um pênalti já nos acréscimos do segundo tempo, o goleiro Victor voltará a viver momentos especiais no próximo compromisso do time no Campeonato Brasileiro, afinal, o duelo com o Santos, na quarta-feira, na Vila Belmiro, será o 200º dele com a camisa do Atlético-MG. Nesta segunda-feira, destacou a importância de atingir esse expressivo número, além de celebrar a sua marcante passagem pelo clube.
"É importante para mim e para o Atlético, uma marca legal, expressiva, em um clube onde tenho vivido tantas coisas positivas, tantas coisas boas, um crescimento muito legal, muitas conquistas. Ontem, foi mais uma tarde inesquecível para mim e para o torcedor atleticano também. Então, fico feliz de poder chegar a essa marca com tanta identificação com o clube e espero que seja o início de, pelo menos, mais 200 jogos pela frente, agora com mais quatro anos de contrato, poder, a cada dia, escrever mais o meu nome na história do Clube Atlético Mineiro", disse.
No Atlético-MG desde 2012, Victor teve, no final de agosto, o seu contrato renovado por quatro anos. Apesar de destacar que prefere pensar no dia a dia e evita comparar a sua ligação com o clube a de Rogério Ceni com o São Paulo e de Marcos com o Palmeiras.
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"Chegar numa condição que o Rogério chegou no São Paulo e que o Marcos chegou no Palmeiras demanda muito tempo, principalmente o Rogério, que está há mais 20 anos no gol do São Paulo. Mas, a cada dia, procuro fazer uma nova história, uma história de sucesso, vencedora. Se for num longo prazo, melhor ainda. A história é construída através de vitórias, conquistas e grandes atuações. É para isso que me preparo no dia a dia, para manter sempre o trabalho de alto nível e marcar o nome não só pela duração da minha carreira aqui no clube, mas também pela qualidade do trabalho desenvolvido", avaliou.
Pelo Atlético-MG, Victor conquistou dois títulos estaduais, em 2013 e neste ano, além de ter faturado os títulos da Copa Libertadores de 2013, da Recopa Sul-Americana de 2014 e da Copa do Brasil de 2014. Para o goleiro, porém, nenhum momento se iguala ao pênalti defendido nos acréscimos da partida contra o Tijuana, que garantiu a passagem do time para as semifinais da Libertadores de 2013.
"Vivi muitas situações marcantes, impossível falar de minha história no Atlético sem falar da defesa do Tijuana, na conquista da Libertadores, na conquista da Copa do Brasil, de forma histórica, em cima do nosso maior rival. É uma história vitoriosa, de grandes conquistas, de muitas emoções principalmente, mas eu não destacaria só uma passagem. São tantas coisas positivas que aconteceram nesses quase 200 jogos que é difícil destacar apenas uma. Estou muito feliz por alcançar essa marca e por tudo que tenho vivido e vivi aqui dentro do Atlético", comentou.