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Brasil leva olé e é desclassificado por Honduras

Redação - Folha do Paraná
24 jul 2001 às 00:39

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Com erros que começaram na escalação e foram até o final da partida, a seleção brasileira de futebol perdeu por 2 a 0 da seleção de Hoduras. Pior que isso, levou olé e foi desclassificada da Copa América nas quartas-de-final. As semifinais vão ser disputadas entre Colômbia e Honduras em uma partida, e Uruguai e México na outra.

Honduras foi convidada de última hora a participar da Copa América, substituindo a Argentina, que recusou-se a participar devido à desorganização que antecedeu a competição, que foi suspensa, depois adiada e por fim confirmada. Mas na partida contra o Brasil, ela não foi coadjuvante e atuou como a verdadeira estrela.

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O técnico Luis Felipe Scolari, mostrando que não confia no seu time ou que é extremamente defensivo, escalou a seleção com três zagueiros e dois volantes de marcação, deixando apenas um homem de criatividade no meio-de-campo. Mesmo assim, Alex, que deveria ser o homem criativo, foi omisso, aparecendo pouco, talvez não querendo assumir a responsabilidade de comandar a seleção.

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No primeiro tempo, a seleção brasileira começou no ataque, mas sem criatividade e inspiração, errando muitos passes e mesmo com todo o esquema defensivo, ainda dando algumas oportunidades de contra-ataque ao time hondurenho. Poucas foram as vezes que os dois times chegaram perto do gol adversário. Com o passar do tempo, os jogadores de honduras foram vendo que poderiam ter chances na partida e deixaram de ser tão defensivos para tentar, no toque de bola, envolver os brasileiros.

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No segundo tempo, Felipão decidiu mudar tudo fazendo entrar Juninho Pernambucano e Juninho Paulista nos lugares de Luisão e Alex. Errou na substituição pois poderia ter tirado um dos volantes em vez de um zagueiro. E o time errava dentro de campo e, nas raras vezes que chegava com perigo ao ao ataque, também errava nas conclusões.


Honduras, que não tinha nada com isso, viu os espaços se abrirem na defesa brasileira. Assim, chegou ao primeiro gol depois de um erro de passe do lateral Junior, que propiciou o contra-ataque. A bola foi cruzada da direita do ataque e Martinez cabeceou na entrada da área, encobrindo Marcos. A bola foi de encontro à trave e na volta bateu na canela de Beleti e entrou no gol.

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Com o gol, os hondurenhos passaram a tocar a bola com a perfeição que os brasileiros não conseguiam. A torcida delirava e gritava " olé" , enquanto os brasileiros ficavam desesperados. O técnico Felipão também parecia desesperado pois a solução que encontrou para tentar empatar a partida foi a entrada do grandalhão e desajeitado Jardel no lugar do volante Eduardo Costa.


Mas quem chegou ao gol foi novamente Honduras, de novo em uma jogada pela direita do ataque, mas o árbitro paraguaio Ubaldo Aquino, mal assessorado pelo bandeira, anulou o gol legítimo. Os brasileiros, com Denilson apagado e perdido fixo pela ponta-esquerda, chutavam a bola alta desordenadamente para a área, torcendo para que acontecesse alguma coisa. Os baixinhos hondurenhos ganharam todas.

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No final da partida, quando Juan já estava jogando de centroavante, veio mais um contra-ataque de Honduras, novamente pela direita do ataque, com Garcia servindo a Martinez que ficou na frente de Marcos e escolheu o canto para marcar 2 a 0, para o delírio da torcida que reconhecia e vibrava com a superioridade hondurenha.


Depois do final da partida, o minúsculo Juninho Paulista ainda quis arrumar briga com um hondurenho a quem ele tinha tentado agredir já durante o jogo. Foi o retrato da vergonha que vem acompanhando os últimos anos da seleção brasileira que está arriscada também a ficar for a da Copa do Mundo do Oriente.

Agora, o Brasil volta para casa e terá um jogo amistoso em Curitiba, no dia 9 de agosto, provavelmente contra a perigosa (no momento todos são perigosos) seleção da Venezuela. Depois, no dia 12, joga pelas eliminatórias da Copa contra o Paraguai, em Porto Alegre.


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