Por meio da assessoria de imprensa, o meia Carlos Alberto, flagrado no exame antidoping no dia 2 de março, contra o Fluminense, afirmou que está com a consciência tranquila a respeito do caso. A nota divulgada confirma que o jogador esteve no laboratório Ladetec, no Instituto de Química da UFRJ, na manhã desta quinta-feira para realizar a contraprova do exame antidoping.
O camisa 10 vascaíno declara que sempre consultou os médicos do clube antes de adotar quaisquer procedimentos e diz que vai "esgotar todas as instâncias" até que o caso seja esclarecido. A principal suspeita é de que a causa do doping tenham sido os suplementos manipulados por uma farmácia por recomendação da medicina ortomolecular que o jogador usufrui há mais de um ano.
Caso fique comprovada a presença das substâncias proibidas hidroclorotiazida e carboxi-tamoxifeno, Carlos Alberto será suspenso preventivamente por 30 dias para apresentar a defesa. A situação então será encaminhada para o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio, que marcará a data do julgamento do jogador do Vasco.
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Confira abaixo, na íntegra, a nota divulgada:
O meia Carlos Alberto, do Vasco, esteve hoje (18/04) pela manhã acompanhado da advogada Luciana Lopes no laboratório Ladetec, no Instituto de Química da UFRJ, para usar a amostra para a contraprova do exame antidoping realizado após o jogo contra o Fluminense na semifinal da Taça Guanabara. O jogador afirma sua inocência no caso e garante que vai esgotar todas as instâncias para prová-la.
"Lamento tudo isso que está acontecendo nesse momento da minha carreira. Sou muito cuidadoso e tudo que ingeri sempre foi do conhecimento e autorizado pelos médicos do clube. Em alguns momentos, por exemplo, cheguei a consultar os médicos de madrugada para me informar sobre um simples remédio para gripe. Vou esgotar todas as instâncias para que esse caso seja totalmente esclarecido. Tenho a consciência tranquila de que não fiz nada de errado".