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Libertadores

Corinthians joga no México e quer voltar com empate

Agência Estado
14 mar 2012 às 09:53

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O pior momento do Corinthians sob a direção de Tite aconteceu há mais de um ano, na eliminação na Libertadores pelo Deportes Tolima, da Colômbia, ainda em sua fase preliminar. A ameaça de agressão, com carros apedrejados e jogadores ofendidos no retorno para casa, não saem da cabeça do treinador. Ciente de que a paz atual pode acabar ou passar por instabilidade em caso de uma derrota para o Cruz Azul, nesta quarta-feira, às 22 horas, na Cidade do México, empatar fora de casa é um grande resultado.

"Sabemos das dificuldades que iremos encontrar com altitude (2,4 mil metros acima do nível do mar) e diante de um adversário forte. Mas temos de somar quatro pontos nesses dois confrontos para assumirmos a liderança da chave e ficarmos com a classificação bem encaminhada", disse Tite, que fez trabalhos fechados no México para aprimorar jogadas com bolas paradas, o que pode ser o diferencial.

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Apesar de ainda deixar o Corinthians em segundo na chave, com cinco pontos, diante de sete do Cruz Azul, o empate é considerado muito bom pelo fato de na próxima semana os rivais voltarem a se encarar, desta vez no Pacaembu, onde a vitória é tratada, perigosamente, como certa pelo lado corintiano.

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E também pelo retrospecto. O Corinthians já jogou três vezes no México pela Libertadores. Foram três derrotas - todas vingadas em casa - e nenhum gol feito (2 a 0 para o América, em 2000; 3 a 0 para o próprio Cruz Azul, em 2003; e 2 a 0 para o Tigres, em 2006).

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"Sabemos que vale a liderança, mas também estamos cientes de que será um jogo muito difícil, contra o concorrente direto na chave", enfatizou o volante Ralf. "Temos de ter inteligência, trabalhar a bola para sair com um resultado positivo", observou, em um discurso que acompanha à risca o pensamento de Tite para este jogo, de que "é melhor não correr riscos de perder do que se arriscar para ganhar".


O time será o mesmo escalado na vitória sobre o Nacional, do Paraguai, na semana passada, por 2 a 0. Edenílson permanece na lateral direita com a lesão muscular de Alessandro. Alex e Danilo ficam na armação e Jorge Henrique auxilia Liedson na frente.

Liedson, por sinal, é o único que conhece bem o que significa encarar o Cruz Azul no México. O atacante estava em campo naquela surra de 2003 e servirá de informante ao grupo. Sem marcar há 10 jogos, ele espera desencantar agora que está sem sombra no elenco, depois da rescisão de Adriano. Vale lembrar que ele definiu o 1 a 0 na volta diante dos mexicanos.


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