Os números divulgados pelo governo federal mostram que a maior parte das reformas e construções do estádios da Copa do Mundo foram bancados com o dinheiro do poder público. A iniciativa privada arcou apenas com 7,2% dos gastos.
No total foram utilizados R$8,384 bilhões em todas as arenas. Sendo que as prefeituras e os governos estaduais e do Distrito Federal gastaram R$3,956 bilhões, ou seja, 47% do total. O restante dos recursos foram conseguidos através de financiamentos feitos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS). Dos cofres da iniciativa privada saíram apenas R$611,6 milhões.
Entretanto, na época da candidatura do Brasil para sediar a Copa do Mundo, o discurso do governo federal e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) era de que as obras referentes aos estádios seriam bancadas 100% pela iniciativa privada. O que não aconteceu.
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Além disso, o custo total das reformas e construções teve um aumento de 20%, segundo mostra a matriz da responsabilidade da Copa de 2014. Em 2010, o previsto era gastar R$6,955 bilhões.
- As novas arenas multiuso, que foram construídas ou reformadas para a Copa, tiveram custos alinhados com a média mundial para esse tipo de construção e são parte do legado esportivo deixado pelo megaevento - afirmou o Ministério do Esporte à Folha de S. Paulo.