O técnico Dunga concedeu entrevista coletiva nesta terça-feira logo após anunciar a lista de convocados da Seleção Brasileira para a disputa da Copa América, que acontece no mês que vem no Chile. Após anunciar os 23 nomes, o treinador fez questão de bater novamente na tecla de que o grupo brasileiro não é 100% fechado para futuros eventos ou que exista um titular absoluto.
- O jogador consegue uma vaga na Seleção quando se destaca por seu clube. No momento em que acharmos que algum tipo de mudança seja viável, nós faremos desta maneira. Da mesma forma isso funciona para dar oportunidade a alguém que ainda não tenha tido a oportunidades. E isso acontece em competições como a Copa América, onde não podemos cometer erros - declarou.
Além da Copa América, Dunga ainda terá em 2015 o início das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2018. Por conta disso, o treinador aproveitou a oportunidade para fazer um comparativo entre esta competição e a Copa América.
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- São situações diferentes. Em amistosos o adversário tem uma postura, que será diferente na Copa América. Jogando em casa, o Chile, por exemplo, vai fazer de tudo para ganhar, até mesmo pelos resultados recentes. A Copa América são jogos seguidos, onde a maioria dos jogadores estão em final de temporada, torneio com jogos seguidos e isso dificulta muito. As Eliminatórias são dois jogos por mês e os jogadores chegam em uma condição física melhor - analisou.
Os convocados pelo técnico Dunga se apresentam no dia 1 de junho no Rio de Janeiro, quando seguem para Teresópolis para um período de cinco dias de treinos da Granja Comary. Vale lembrar que caso Neymar e Marcelo cheguem à final da Liga dos Campeões, a chegada de ambos e um programa especial de treinos será traçado pela comissão técnica. Antes da estreia contra o Peru, no dia 14, o Brasil realiza dois amistosos: contra o México, no dia 7 de junho em São Paulo, e contra Honduras três dias depois em Porto Alegre.